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Relatos de atos obscenos assustam moradores de Santa Cruz do Sul

Histórias vieram à tona ontem, após jovem denunciar no Instagram que um homem tentou invadir a casa dela depois de ter se masturbado em via pública


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 18/10/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os relatos descrevem episódios idênticos. Um homem, aparentando ter entre 30 e 35 anos, circula pelas ruas dos bairros Universitário e Santo Inácio, na Zona Norte de Santa Cruz do Sul, mostrando o pênis e se masturbando em via pública. A cena foi descrita por quatro pessoas, que contaram as histórias à reportagem da Gazeta do Sul na tarde de ontem, após o Portal publicar matéria sobre uma jovem que quase teve a casa invadida por esse homem. Ele teria se masturbado na rua antes de tentar entrar à força no imóvel.

O caso aconteceu por volta das 11 horas dessa quarta-feira na Avenida Senador Pasqualini, no Bairro Santo Inácio, próximo ao shopping. “Eu estava esperando uma moça para lhe entregar uma roupa e avistei um homem atravessando na esquina. Ao me ver, ele começou a andar na minha direção. Passou por mim e, enquanto eu olhava para o celular, foi para o outro lado da rua, parou na minha frente e abriu o zíper”, relatou.

A engenheira civil, de 26 anos, achou que ele fosse urinar em público, e já estava indignada com a situação quando percebeu que, na verdade, o suspeito estava se masturbando. “Eu estava bem perdida, não entendia o que estava acontecendo. Ao mesmo tempo que eu queria entrar rápido dentro de casa, tinha vontade de gritar. Mas eu não tive reação, não conseguia pensar. Foi uma mistura de medo, raiva e indignação”, contou.

Leia também: Adolescentes que estavam desaparecidos são encontrados

Alguns segundos depois, ao avistar um carro que se aproximava, o homem vestiu-se e saiu andando. “O carro era da pessoa que eu estava esperando, e acabei perdendo o homem de vista. Eu não vi para onde ele foi, achei que tinha ido embora, mas quando o carro saiu e fui entrar em casa, ele apareceu de trás da árvore e começou a atravessar a rua”, conta. Já dentro da residência, a jovem olhou pela janela e viu o suspeito tentando abrir o portão. Ela então chamou o namorado, mas quando eles chegaram na rua, o homem havia desaparecido novamente. “Chegou o gás para o meu vizinho, então, nesse tempo ele deve ter ido embora para não levantar suspeitas”, comentou.

Mulheres dos bairros Universitário e Santo Inácio chegaram a criar grupo no WhatsApp para falar sobre o caso

Mulheres dos bairros Universitário e Santo Inácio chegaram a criar grupo no WhatsApp para falar sobre o caso. Foto: Divulgação

A engenheira revelou toda a situação no seu Instagram na quarta-feira, além de registrar o caso na Polícia Civil. Segundo ela, outras meninas a procuraram, inclusive uma que já teria denunciado o suspeito e outra que também teria sido constrangida por ele nessa quarta-feira, na frente do shopping. “Esse cara tem que estar preso. Eu tenho certeza que ele não quer só se masturbar ou mostrar o pênis, porque não teria por que tentar entrar na minha casa. Ele quer algo mais, e eu tenho medo de que ocorra uma vítima séria desse homem. Fiz o post justamente para alertar as gurias.”

Outros casos
Segundo uma manicure do Bairro Universitário, há pelo menos dois anos um homem pratica atos obscenos pelas ruas da Zona Norte. A mulher de 36 anos, que preferiu não se identificar, conta que estava tomando banho de sol em casa em 2017, com a mãe, quando passou a se sentir observada e notou um estranho se masturbando do outro lado da rua. Segundo ela, a cena repetiu-se muitas vezes. “Desde então, não consegui mais ficar tranquila. Toda vez que íamos tomar sol ele aparecia”, recorda. Ao comentar com as clientes e vizinhas, ela descobriu que muitas delas haviam presenciado situações parecidas.

Em uma das vezes que o suspeito apareceu, a manicure  chegou a fotografá-lo e depois mostrou para as outras mulheres, que afirmaram se tratar do mesmo homem. “Já descobrimos onde ele trabalha, quem é, que é casado e o horário em que ele trabalha. Mas não sabemos o que fazer para ele parar. A Brigada Militar nos disse que só podia fazer algo se ele fosse pego em flagrante, e isso nos fez conviver dois anos com essa situação.”

Cliente da manicure que conseguiu fotografar o suspeito e síndica de um prédio na Rua Flores da Cunha, no Bairro Universitário, a empresária Camila Vieira, de 32 anos, afirma que nunca chegou a ver esse homem, mas já ouviu diversos relatos. “Um dia, conversando com senhoras de mais idade na rua, descobri que elas também tinham visto. Mas ele nunca chegou a abordar ninguém, só ficava se mostrando. Uma faxineira contou que se sentiu observada um dia e, quando olhou para fora, o homem estava se masturbando enquanto a via no tanque de lavar roupa. Outra menina, do prédio em frente ao meu, disse que viu ele se masturbando na porta do meu prédio, em uma manhã, por volta das 11h30.” A empresária, a manicure e outras mulheres agora fazem parte de um grupo de WhatsApp criado para trocar informações sobre a localização do suspeito. “Com isso, queremos tentar tornar a situação um pouco mais segura”, explica.

Outra vítima de uma situação semelhante foi a servente de limpeza Bruna Magalhães, de 27 anos. No último dia 10, ela ia a um supermercado na Avenida Independência, no Bairro Universitário, quando foi surpreendida, no estacionamento, por um homem que se masturbava enquanto caminhava em sua direção. Na hora, ela entrou no estabelecimento e chamou o segurança, mas o suspeito já havia ido embora quando eles voltaram. Ela chegou a fazer uma postagem sobre o caso nas redes sociais. “Fiquei espantada, nervosa. Assim como ele surgiu, do nada desapareceu. Aparentava ter entre 30 e 35 anos. Coloquei no Facebook tentando alertar as outras pessoas.”

Apesar de a maioria dos casos ter acontecido com mulheres, um homem também foi constrangido por um suspeito que se masturbava na rua. Isso aconteceu há pouco mais de um mês, na Rua Rio Branco, próximo ao cruzamento com a Galvão Costa, no Bairro Santo Inácio. O vendedor de uma marca de cervejas, de 34 anos, que não quis se identificar, avistou o suspeito com a mão no órgão genital e, ao se aproximar, percebeu que ele se masturbava. “Parei e fiquei olhando ele por um tempo, para ver o que ia fazer. Ele atravessou a rua, foi em direção à Avenida do Imigrante e sumiu, acho que entrou em alguma loja. Pensei que pudesse ser uma pessoa com problemas mentais, mas acredito que seja alguém que realmente esteja pela maldade.”

Na semana passada, um caso parecido também foi registrado na Zona Sul. Uma mulher de 38 anos, que trabalha com reciclagem e pediu para não ter seu nome divulgado, estava perto de um conjunto de condomínios do Bairro Bonfim quando um desconhecido aproximou-se e perguntou se ela morava na região. “Eu estava esperando meu marido. Falei que não morava, aí ele foi para o outro lado da rua e, quando vi, tinha aberto a calça. Pensei que fosse fazer xixi e olhei para o lado, mas quando fui ver se tinha ido embora, percebi que estava se masturbando.” A recicladora diz que ficou em choque. “Não acreditei no que vi. Ele subiu a rua e continuou fazendo a mesma coisa. Liguei para o meu marido e ele veio ligeiro, mas não deu tempo de pegar o homem. Eu fiquei sem reação.”


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