Morador da Pacheca sofre tentativa de estelionato
Após anunciar seu trator em diversas plataformas de venda online, um suposto corretor se apresentou para fazer o intermédio da venda do veículo, recebendo o valor da venda e repassando para a vítima
Um morador da Estrada da Pacheca, interior de Camaquã, informou que efetuou anúncio de um trator da marca New Holland, modelo TL75E, ano 2010, cor azul, pelo valor R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais). O anúncio foi feito em diversos sites de compra e venda de implementos agrícolas (inclusive na OLX, Galera do Arroz, etc.).
Este anúncio atraiu o contato de um homem que disse ser corretor rural de compra, venda e arrendamento de terras e se ofereceu para fazer a venda do trator. O suposto corretor que se apresentou como sendo de Santa Catarina, disse que poderia intermediar o negócio da venda. Ele pediu ao anunciante que caso fosse contatado, deveria dizer que o responsável pela venda era o corretor, que receberia o valor da venda e passaria ao dono do trator, sem esclarecer valores de comissão.
O corretor chegou a mandar pessoas irem ver o trator. Posteriormente, em 06/07/2020, o suposto corretor entrou em contato com o dono e disse que venderia o veículo para um agricultor da cidade de Carlos Barbosa. O suposto corretor exigiu que o trator só sairia da propriedade se este fizesse uma transferência no valor trinta e cinco mil reais via TED para o nome de terceiro que tem uma conta em um Banco no Estado do Mato Grosso.
O corretor orientou o dono do trator a mostrar o implemento agrícola aos compradores de Carlos Barbosa, e assim que o negócio fosse fechado, ele passaria o dinheiro para o dono do trator. Os compradores de Carlos Barbosa gostaram do trator e ordenaram o gerente do Banco, em Carlos Barbosa, transferirem trinta e cinco mil reais para a conta do genro indicada pelo intermediário da venda no Mato Grosso.
O suposto corretor então forjou cópia falsa de depósito em favor do dono do trator no valor de quarenta e três mil reais, e enviou para o dono do trator. O dono do trator desconfiou do golpe porque havia divergência no recibo incluindo o valor de compra e venda. Nem o dono do trator e nem o comprador de Carlos Barbosa tiveram contato pessoal com o suposto corretor e não sabem informar dados de identificação do mesmo.