RS tem saldo positivo em novos postos de emprego
Esse foi o terceiro mês seguido de saldo positivo
O emprego formal no Brasil cresceu em março. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira, 20, houve acréscimo de 56.151 postos de trabalho, com aumento de 0,15% em relação ao saldo de fevereiro. Esse foi o terceiro mês seguido de saldo positivo, mas em ritmo menor na comparação com janeiro, 77.822, e fevereiro, 61.188. A região Sul ficou entre os locais onde o saldo foi positivo, com 21.091 postos. O Rio Grande do Sul ficou com um dos maiores saldos de emprego, com 12.667 postos.
Também houve saldo positivo no Sudeste, 46.635, e no Centro-Oeste, 2.264. No Norte e Nordeste, o saldo ficou negativo em 231 e 13.608 postos. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo, 30.459, Minas Gerais, 14.149, Paraná, 6.514, Goiás, 5.312 e Bahia, 4.151. Os menores saldos de emprego foram em Pernambuco, 9.689, Alagoas, 6.999, Mato Grosso, 3.018, Sergipe, 2.477, Pará, 787 empregos e Mato Grosso do Sul, 646.
O resultado de março decorreu de 1,340 milhão de admissões e de 1,284 milhão de desligamentos. Os dados também mostram que o resultado de março foi o melhor para o mês desde 2013, quando foi registrado saldo positivo de 112.450 postos. No acumulado do ano houve crescimento de 204.064 empregos, representando expansão de 0,54%, nos dados com ajustes. Nos últimos 12 meses o acréscimo chegou a 223.367 postos de trabalho, correspondente ao 0,59% de crescimento.
Setores da economia
De acordo com o Caged, o emprego cresceu em seis dos oito setores econômicos. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de serviços, 57.384 postos, indústria de transformação, 10.450 postos, construção civil, 7.728 postos, administração pública, 3.660 postos, extrativa mineral, 360 postos, e serviços industriais de utilidade pública, 274 postos. Os saldos negativos vieram da agropecuária, 17.827 postos, e do comércio 5.878 postos.
Salário
O salário médio de admissão em março chegou a R$1.496,58 e o salário médio de desligamento foi R$1.650,88. Houve crescimento real, descontada a inflação, 1,07% no salário de admissão e de 0,27% no salário de desligamento, em comparação a fevereiro deste ano. Em relação a março de 2017, houve 2,26% para o salário médio de admissão e perda de 1,04% para o salário de desligamento.