Camaquã tem segundo ano sem a tradicional Fogueira da Festa de São João Batista
Protocolos do Estado impõem restrições a festejos que promovam aglomerações; festa ocorrerá de forma online e terá retransmissão do portal Clic Camaquã
Nesta quinta-feira, 24 de junho, a cidade de Camaquã comemora o Dia de São João Batista, padroeiro de Camaquã e que outrora tinha seu nome incluído no nome da cidade: São João Batista de Camaquã.
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Este será o segundo ano em que a festa mais tradicional do ano não é realizada.
Os últimos anos foram marcados por grandes eventos, com shows, barraquinhas, festejos, show pirotécnico e o tradicional ascendimento da fogueira gigante junto ao Complexo Poliesportivo Ruy de Castro Netto, a Prainha.
A proibição ocorre, assim como muita coisa, em virtude da pandemia de Covid-19. Pelos protocolos do Estado, fica proibida qualquer formação de aglomeração.
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A última festa ocorreu em 2019, com direito a transmissão ao vivo de todo o evento pelo portal Clic Camaquã. Assista:
Para não deixar a data passar em branco, a Prefeitura Municipal de Camaquã promove uma super live trazendo um gostinho do evento presencial. O programa vai ser realizado de forma online, transmitido pelo Facebook da Prefeitura Municipal de Camaquã e do Sesc de Camaquã. O evento inicia às 16h desta quinta-feira (24) e se estende até às 20h.
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A apresentação começa com o Coletivo Camaquarte, com dois artistas fazendo pinturas ao vivo, retratando personalidades de Camaquã. O spoiler é que serão figuras femininas que fazem parte da história do município. Após, terá a participação da banda Brother Jack.
Em sequência, terá a apresentação com a participação da Capocam e da Associação Barbosa Lessa, trazendo o contexto histórico do porque São João é padroeiro de Camaquã.
Na sequência, mais uma apresentação com o grupo Centenário. Depois, vem a tradicional benção do padre e apresentação do grupo tradicionalista Os Guapos. Logo em sequência terá do grupo Os Andeiros.
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No Brasil, é muito comum o acendimento de fogueiras durante as comemorações da festas juninas, sobretudo na noite de São João.
Segundo a tradição Católica, a fogueira tem sua origem em um trato feito pelas primas Isabel (mãe de São João Batista) e Maria (mãe de Jesus Cristo).
Isabel teria mandado acender uma fogueira no topo de um monte para avisar sua prima Maria que seu filho havia nascido.
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Em Portugal também é normal acender fogueiras nas noites de véspera dos Santos Populares, onde os jovens saltam a fogueira como manda a tradição. Diz-se que quem saltar a fogueira, em número ímpar de saltos e no mínimo três vezes, fica por todo o ano protegido de todos os males.
