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Causa de surto de toxoplasmose em Santa Maria ainda não foi identificada

Município já confirmou em laboratório 569 casos da doença


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 20/06/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Ainda não se sabe o que provocou o surto de toxoplasmose em Santa Maria, município que já teve 1.430 casos notificados, 569 deles confirmados laboratorialmente. Em entrevista realizada manhã de ontem em Porto Alegre, o secretário estadual da Saúde, Francisco Paz, e outros representantes da pasta informaram que as primeiras análises realizadas até aqui não foram conclusivas com relação à causa e novos estudos já estão ocorrendo junto ao Ministério da Saúde.

Com maior concentração nos meses de março e abril, no entanto, os casos já tem apresentado redução. “As notificações que temos concentram os números de casos nos meses de março e abril. A cada semana, a gente vê mudarem os números, mas são casos relacionados a esses dois meses. Observando-se a curva da incidência, constata-se que o surto está se autolimitando”, destacou Paz, ao afirmar que a fase atual é de remissão. Apesar disso, comentou, o levantamento de dados sobre as ocorrências registradas entre março e abril ainda não foi finalizado.

De todos os casos notificados, 1.103 foram considerados suspeitos. Até aqui, além dos confirmados (51,6%), 222 já foram descartados e 312 ainda estão em investigação. De todas as pessoas infectadas com a doença, 215 são do sexo masculino (37,8%) e 354 são mulheres (62,2%). No público feminino, a toxoplasmose preocupa principalmente nas gestantes, devido aos riscos que correm os fetos. Até aqui, dos 50 caos registrados (4,5%), ocorreram três óbitos fetais com 26, 29 e 36 semanas de gestação, além de dois abortos com 15 e 16 semanas, e um outro em investigação.

Há, ainda, 145 gestantes em investigação. Sete casos – e outros 17 ainda investigados – foram congênitos, ou seja, quando passa da mãe para o bebê. O primeiro registro da infecção é do dia 15 de janeiro e o último de 10 de maio. Transmitida através das fezes dos gatos, a toxoplasmose é considerada uma doença que costuma afetar um grande número de pessoas de forma simultânea e rapidamente disseminada. Para entende o que causou o surto, o governo Estadual conduziu estudos através de diversas amostras, como de água e lodo da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Santa Maria, já que os casos apareceram em 38 dos 41 bairros da cidade.

O resultado até aqui, no entanto, deu negativo quanto à presença de toxoplasma gondii. Segundo o secretário, a falta de resultados se dá porque as análises são complexas que por vezes demoram a serem evidenciadas. “Estamos em andamento nos estudos junto com a equipe do Ministério da Saúde, que é especializada nisso, com consultorias inclusive internacionais, para que a gente possa diagnosticar e prevenir futuros surtos”, explicou. O envolvimento nacional, porém, causou uma disparidade de informações, pois o Ministério chegou mencionar apenas 88 casos confirmados.

De acordo com Paz, o dado se referia a uma amostra para o estudo de caso de controle e não afetou as providências tomadas quanto a medicamentos. Ainda segundo ele, o Ministério tem esses remédios como estratégicos e, apesar das medidas tomadas, eles só devem chegar entre setembro e outubro. O estado, por sua vez, tomou a iniciativa de localizar as substâncias junto aos municípios e estados vizinhos. “Hoje temos o suficiente para atender a demanda e já estamos recebendo, das nossas compras, outras quantidades que vão nos permitir manter o atendimento da demanda e repor aqueles emprestados”, disse.


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