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Culturas de inverno estão em lenta recuperação no Rio Grande do Sul

No momento, 91% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/08/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O desenvolvimento da cultura do trigo segue em lenta recuperação em função da baixa umidade no solo, embora o aspecto visual seja melhor do que nas semanas anteriores. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado esta semana, permanece o quadro de baixa densidade de plantas e pouco perfilhamento, apresentando folhas pouco desenvolvidas e as primeiras espigas com baixo número de espiguetas. No momento, 91% das lavouras de trigo estão em desenvolvimento vegetativo, 8% em floração e 1% iniciando a formação de grãos. Estes percentuais situam-se em três pontos abaixo da média para o período.

Na canola, as lavouras também estão com melhor aspecto visual, mas ainda com pouca uniformidade, baixa formação de síliquas, com pequeno porte. Produtores recorrem ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), informando a geada como principal evento prejudicial. Porém, as lavouras apresentam baixo potencial produtivo em decorrência do conjunto de adversidades climáticas ocorridas até o momento, chuva em excesso na implantação e início do desenvolvimento, seguida de longo período com baixa umidade e geada de grande intensidade.

Hortigranjeiros e citros

A safra do pepino está na fase vegetativa e de início de produção, tanto para o pepino conserva quanto para o salada. O clima ameno do período foi adequado ao desenvolvimento da cultura em ambiente protegido, recuperando-se as perdas decorrentes da geada formada no mês passado, que causou abortamento de flores/frutos nas primeiras apanhas. A procura está em alta nos mercados, e o preço se manteve estável, na faixa de R$ 3,50/kg (preço de entrega dos produtores) para ambos.

O clima das últimas semanas foi adequado ao bom desenvolvimento do cultivo do morango. A produção é crescente, mas ainda não atingiu seu ápice. Áreas de segundo ciclo ou produzidas com mudas nacionais ou próprias já estão sendo colhidas. A produtividade é considerada boa até o momento. Alguns frutos precisam ser descartados devido ao ataque de doenças e pragas, que neste ano tem se intensificado, registrando-se forte ocorrência de ácaros que comprometeram com severidade algumas áreas de produção.

As plantas cítricas do Vale do Caí estão iniciando a floração. Tem continuidade a colheita nas laranjeiras e bergamoteiras de ciclo tardio, facilitada no mês de julho e início de agosto graças ao tempo bom. No começo de agosto teve início a colheita da Murcott, uma fruta graúda, cuja casca é fina, mais grudada aos. Destina-se tanto ao consumo natural como para elaboração de sucos. O preço médio recebido pelos citricultores está em R$ 26,00/cx. de 25 quilos (veja quadro). Este preço médio é o mesmo que os citricultores estão recebendo pela bergamota Montenegrina, a tangerina com maior área de cultivo e maior produção no RS, que também é exportada para outros estados do Brasil.

Entre as laranjas, estão em colheita a céu tardia, fruta de mesa sem acidez, a umbigo Monte Parnaso, fruta de mesa por excelência, e a Valência, destinada para a elaboração de suco, cujo preço médio recebido pelos citricultores está em R$ 350,00/ton.

Criações

Na Bovinocultura de Corte, as forrageiras de inverno sofrem as consequências das baixas precipitações das semanas anteriores, o que gerou déficit da oferta de forragem. Alguns produtores têm complementado a alimentação dos animais com silagem e ração. A oferta está alta, afetando o preço recebido pelos bovinocultores. De maneira geral, os bovinos mantidos em campo nativo e pastagens cultivadas de inverno têm apresentado baixo escore corporal. 

A tendência é melhorar a condição de escore em função da recuperação das pastagens cultivadas de inverno, principalmente o azevém. A procura pelo boi gordo está crescendo, mas o preço está abaixo do esperado pelo produtor. No entanto, a comercialização está ocorrendo com déficit de preço pago, pela necessidade de o produtor gerar receita na propriedade e liberar a área para diferimento da pastagem.

Para a Bovinocultura de Leite, estão sendo implantadas as primeiras pastagens de verão, como forma de antecipar a disponibilidade de pasto verde. Ainda é grande a escassez de alimentos, apesar da boa brotação das pastagens anuais, perenes e gramas nativas. Os produtores estão usando a silagem e farelados em maior escala devido à falta de outros alimentos. 

A produção de leite continua abaixo do normal, e a redução de em torno de 10% no preço pago também preocupa os produtores. Evidenciou-se a importância da reserva de alimento nas propriedades rurais, principalmente silagem de milho, sem a qual a situação seria bem mais difícil neste período de escassez de pastagens. 

Mesmo com melhoria do rebrote das pastagens de inverno, o consumo de silagem, feno e ração se mantém elevado, aumentando o custo de produção durante um período em que o preço do litro de leite está menor em relação ao mês passado (alguns estão recebendo menos de R$ 1,00/L), reduzindo de forma drástica o lucro da atividade.


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