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Arambaré 29 anos – um panorama histórico e turístico


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

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Foto: Arquivo Criarte

Neste mês (20-03) o município de Arambaré registra 29 anos de emancipação política. Mas a história da verde praia da lagoa começou bem antes. Por volta de 1700 a região onde se encontra Arambaré era habitada pelos índios arachanes ou arachãs, que dedicavam-se à caça e à pesca. Na língua tupi-guarani arachãs significa patos, possivelmente daí originou-se o nome da “Laguna dos Patos”.

Com o advento das sesmarias liderado pelo pioneiro Jerônimo de Ornellas, fundador de Porto Alegre, pai de 8 filhas, a região da costa da laguna começa a ser desbravada. Em 1780 a filha Rita Ornellas de Menezes se instala na Costa do Velhaco para o lado de Tapes, enquanto a irmã Antônia Ornellas fica à direita da foz do Velhaco, onde dão início à exploração da terra e a criação de gado para as charqueadas.

Conforme dados da Associação de Pesquisas Históricas de Arambaré (ASSOPHIA), nos séculos que se seguiram, durante muito tempo o local serviu de porto de transporte de passageiros e mercadorias através de barcos para Porto Alegre e arredores. No final da década de 1930, surge em Paraguassu (nome indígena antigo) o primeiro engenho de beneficiamento de arroz, propriedade de Luiz Delfino Scherer (engenho do seu Lulu), e entre outros o engenho Cibils (o maior de todos no Caramuru).

Enquanto isso na Barra do Velhaco carroças e carretas faziam filas junto aos trapiches na beira da praia, com sacas de arroz para encher as vagonetas e serem carregadas aos barcos das navegações Tavares (Zeca Lemos), Taquara (irmãos Xavier) e navegação Cibils. “Até hoje pode se ver algumas estacas no local, que lembram aquele período pujante”, ressalta Renato Sperling presidente da Assophia.

Hoje restam lembranças e saudade de uma época áurea, que permanece eternizada em figuras como os empreendedores: o uruguaio Atahualpa Irineo Cibils, e o camaquense Adriano Jacob Scherer, o maior plantador de arroz na Santa Rita do Sul, e ainda a expoente Anna Patrícia Vieira Rodrigues César, poeta e feminista nascida na Santa Rita.

 

A verde praia da lagoa quer o título de Terra das Figueiras

O território onde hoje se encontra Arambaré, até o ano de 1938, era conhecido por “Barra do Velhaco”, e em 1 de janeiro de 1939 passou a chamar-se Paraguassu, figurando como distrito de Camaquã. A partir de 1 de janeiro de 1945 (Decreto Estadual nº 7842) recebeu o nome definitivo de Arambaré, denominação que foi preservada com a emancipação política em 22 de março de 1992, através da Lei Estadual nº 9603. Desmembrado de Camaquã e Tapes o novo município é constituído de dois distritos: Sede e Santa Rita do Sul.

Arambaré na língua tupi-guarani significa “bruma, névoa”, e numa tradução poética seria “o sacerdote que esparge luz”. Com o asfaltamento da ERS 350, que liga Camaquã/Arambaré, a partir de 2013, surgiu uma nova perspectiva para o desenvolvimento integral do turismo, que vem sendo explorado desde 1970, época em que o balneário foi criado.

A atual administração tem no comando o prefeito Jardel Magalhães Cardoso e a vice-prefeita Ida Machado. Determinada em promover o turismo de ponta na cidade o primeiro ato da atual administração é buscar o reconhecimento do título estadual de Terra das Figueiras. No sábado passado, em virtude da pandemia, a prefeitura promoveu uma live comemorativa aos 29 anos do município, com diversas atrações, coordenada pelas Secretarias de Planejamento Estratégico, e de Turismo, Cultura, Desporto e Lazer. Uma pesquisa histórica, através da Criarte Marketing & Eventos, está sendo realizada durante o ano de 2021, que servirá de base para a edição da revista “Arambaré 30 anos de criação” a ser lançada em 20 de março de 2022, numa parceria público-privada.

 

Clic Humor com Sabedoria:“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.” (Leon Tolstói)

 


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