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Webcrentes do TikTok: Quem são os jovens cristãos que fazem sucesso com pregações divertidas

Tendência no app ganhou força na quarentena. Seminarista virou meme com reinterpretação da ressurreição de Jesus, mas rede também tem padre, 'gótica cristã' e 'otaku gospel'


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 29/05/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A passagem bíblica que narra a ressurreição de Cristo só precisou de uma reinterpretação carismática e uma trilha remixada de Billie Eilish e Khalid para viralizar na internet.

Postado no TikTok pelo seminarista René Gomez, o vídeo revelou à web o mundo de publicações cristãs, que arrebatam seguidores na rede social (assista a algumas delas no vídeo acima).

Na esteira de recordes batidos pela religião na internet durante a quarentena, o segmento também ganhou força no TikTok, segundo os responsáveis por algumas das maiores contas religiosas ouvidos pelo G1 – a empresa não divulga números.

A rede social, vista por muitos adultos como coisa da geração Z, viu seu público e conteúdo se diversificarem durante o confinamento causado pelo coronavírus.

Mexicano, René faz parte da Congregação dos Legionários de Cristo e trabalha em uma organização católica de adolescentes no Brasil, onde mora há menos de um ano.

Após a suspensão dos encontros do grupo por causa da pandemia, ele decidiu usar o TikTok para manter os jovens fiés engajados, postando desafios e vídeos engraçados, sempre relacionados à religião.

“Percebi que existe um mercado lá para o conteúdo religioso. Os adolescentes têm uma sede grande de espiritualidade, de conteúdos de formação católica, de valores e virtudes”, diz.

Menos de dois meses depois de se tornar mais ativo na rede, o seminarista acumula mais de 165 mil seguidores e 2 milhões de curtidas.

Seu público, ele diz, é formado principalmente por jovens de 13 a 16 anos, nem todos católicos. “Tento falar para todos. Acredito que o mundo precisa aprender a dialogar e escutar as diferentes opiniões.”

 

‘Gótica cristã’, ‘otaku gospel’

 

Em seus vídeos, René prega a tolerância entre religiões. Ele costuma interagir com “tiktokers” de outras crenças.

Uma delas é Evy, 22, evangélica com 26 mil seguidores. Com maquiagem gótica, ela interpreta um diálogo com o pecado em um de seus vídeos. Ele lança a tentação: “Posso fazer você se sentir viva”. Ela responde: “Eu sei! Mas preciso de você para sobreviver?”.

Depois, com um edredom em volta da cabeça, Evy atua como Deus zombando do mal.

Para popularizar suas publicações, ela usa hashtags como “#webcrente” e “#christiangoth” (“gótica cristã”, em inglês).

“Esse público [do TikTok] é mais aberto, predominantemente jovem. É um público que gosta mais de falar do amor de Jesus do que de apontar o dedo para as pessoas”, avalia.

Filha de pastor, ela diz que, nas igrejas, há quem rejeite esse tipo de abordagem – mais leve – da religião. “Muitos amigos meus, que também usam o TikTok, reclamam que, na igreja deles, falam que eles não estão mais servindo a Deus.”

O padre Luiz Claudio Braga, que também usa a rede social para publicar vídeos divertidos, conta que a Igreja Católica também vê com receio algumas brincadeiras envolvendo a religião.

 

 

“É tênue a linha que divide o bom humor e a ridicularização. O que os padres pregam é que não haja uma ridicularização. A igreja zela pela imagem da instituição”, explica.

“Mas também existe uma corrente de leigos, mais conservadora, que não vê com bons olhos um padre na internet. Isso não vem dos bispos. Hoje a igreja sabe que precisa da tecnologia para se comunicar.”

Há ainda, no TikTok, quem mescle o conteúdo religioso com outros nichos.

Esther Manilha (a “otaku gospel”, com quase 26 mil seguidores) fala de Deus e animes, como na série de vídeos “Momentos que refleti na minha vida com Deus vendo Naruto”.

Luna (233 mil seguidores) faz sucesso com covers de músicas religiosas, temas de desenhos animados e outros.

Renner Aguiar (78 mil seguidores) cria memes com humor cristão, como em sua série de “palavrões gospel” (“Vá tomar na Santa Ceia!” e outros).

O último, aos 20 anos e evangélico desde os cinco, acredita que conteúdos religiosos atingiram, em 2020, o auge da popularidade entre jovens.

Por trás disso, ele diz, há uma geração que acredita na possibilidade de “se divertir, com decência”. “Deus é isso, é alegria e amor, mas com cuidado.”

 


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