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“Chama a atenção a quantidade de ocorrências de violência doméstica”, afirma delegada

Geórgia Malafaia participou do Bom Dia Camaquã e falou sobre a atuação da Polícia Civil em defesa das mulheres


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/03/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nesta quinta-feira, 11 de março, o programa Bom Dia Camaquã recebeu a delegada Geórgia Malafaia, chefe da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã. No estúdio da ClicRádio, ela foi a entrevistada do dia, dando sequência a série de entrevistas do programa em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Clique aqui e assista a entrevista completa.

A delegada, natural do Rio de Janeiro e que atua em Camaquã desde março de 2020, falou sobre as principais ocorrências em relação à violência doméstica, abuso e crimes contra a mulher desde que assumiu a DPPA Camaquã. Segundo Geórgia, o ponto positivo é o baixo número de casos de feminicídio na região e um dos pontos negativos é a grande quantidade de ocorrências de violência doméstica.

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“Chama a atenção aqui na cidade justamente a quantidade de ocorrências relacionadas a delitos de violência doméstica contra a mulher”, ressaltou. 

Geórgia falou sobre a importância da denúncia e explicou como funcionam os ciclos de violência, que segundo ela, também podem ser interrompidos por terceiros. Ela também falou sobre as fases do ciclo de violência e da importância de todo o apoio para que a vítima possa deixar o relacionamento abusivo, caracterizado pela violência física, sexual ou psicológica.

 

Identificando o relacionamento abusivo

Em um relacionamento abusivo, existe pelo menos um destes tipos de violência: verbal, emocional, psicológica, física, sexual, financeira e tecnológica (esta vai desde controle velado das redes sociais da vítima até insistência em obter senhas pessoais, controle de conversas, curtidas e amizades online). Para caracterizá-lo, são levados em conta fatores como o sofrimento causado em uma pessoa, a frequência dos abusos, ciclos de agressão e escalonamento da violência.

O agressor tira o poder social dessa mulher, principalmente com pessoas que teriam condições de alertá-la. Isso pode acontecer de forma sutil, como uma mudança para outro ponto da cidade ou falando que as amigas não prestam. As coisas vão se escalando e a última etapa, em alguns casos, é o feminicídio.

Nas relações abusivas, há discrepância no poder de um em relação ao outro, ou seja, uma posição de desigualdade. Esse tipo de relacionamento segue alguns padrões e gera sentimentos recorrentes como dúvidas, confusão mental, ansiedade, insegurança e esperança de que o parceiro mude e os abusos cessem.

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Nessas relações, o outro se torna o centro da sua vida e seu comportamento é moldado com referência ao que ele espera de você. O resultado é que isso interfere na sua relação com a família, amigos, trabalho e, principalmente, na forma com que você se enxerga.

Mas só há momentos de agressão nesse tipo de relacionamento? Não. São três as fases presentes nessas relações, e uma delas é exatamente o que a especialista chama de lua de mel.

A primeira fase, é a tensão. É quando a mulher vai cedendo: não corta o cabelo porque ele disse pra não cortar, troca a roupa que ele pediu, vai perdendo a identidade.

A segunda fase é a da crise. É quando tem briga e mais escalonamento da violência, é quando ela é xingada ou sofre abuso físico ou sexual.

A terceira fase é a lua de mel. São conversas íntimas, sexo intenso, é quando ele promete que vai mudar.

 

A importância da denúncia

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, mulheres passaram a ficar 24 horas em casa, muitas vezes, com seus agressores. Tal fato elevou a preocupação com a violência doméstica e familiar contra a mulher. O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

Em Camaquã, as mulheres podem denunciar casos de violência doméstica na DPPA Camaquã, localizada na rua Luiza Maraninchi, 469, no Centro da cidade e que possui uma sala especializada para o atendimento às vítimas: a Sala das Margaridas. Clique aqui e saiba como funciona o acolhimento.

Denúncias também podem ser feitas pelo número (51) 3671-4900 ou através da delegacia online, criada para auxiliar mulheres em cárcere privado ou que são impedidas de alguma forma de se deslocarem até uma delegacia. Clique aqui e acesse.

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Geórgia ainda destacou que uma das principais preocupações da Polícia Civil é com a denúncia. A vítima, em parte dos casos, se sente dependente do agressor e por isto, não consegue fazer a denúncia. Outro ponto importante é a falta de acolhimento que a vítima sente, em achar que caso a relação acabe, ela ficará desamparada, emocional ou financeiramente.

A delegada destacou a importância de entidades que criem uma rede de apoio e acolhimento, como em Camaquã ocorre na Rede de Atenção à Mulher (RAM). Ainda assim, Geórgia também destacou a importância do apoio de terceiro, que podem ser o diferencial para o fim de um relacionamento abusivo.

 

Como registrar uma ocorrência de forma online

1. Acesse o site da Delegacia Online, por meio de um computador, tablet ou smartphone (http://www.delegaciaonline.rs.gov.br/dol).

2. Tenha em mãos documento de identidade ou CPF. Também é necessário endereço de e-mail válido.

3. Para outros fatos, preencha o formulário disponível na página. É nele que o cidadão irá narrar os fatos e contar, na sua versão, o que aconteceu. Já se o crime consta em uma das 29 opções específicas do site, o cidadão deve clicar no fato e seguir as instruções.

4. A partir do início do registro já será gerado um número de protocolo com 15 dígitos, possibilitando a continuidade do preenchimento em outro momento, sendo gerado, portanto, um rascunho antes da finalização. Esse protocolo será enviado por e-mail ou mensagem de celular (o SMS é gerado apenas para quem tem Login Cidadão RS).

5. Finalizado e enviado registro, é necessário aguardar a validação por parte da Polícia Civil para que o registro tenha validade.

6. Para acessar a ocorrência, basta consultar o protocolo no site da DOL. A partir daí, é possível visualizar a ocorrência por meio de um PDF – documento que tem a mesma validade do que seria entregue na Delegacia de Polícia.

7. Para imprimir a ocorrência, é preciso ter acesso a uma impressora.

 

Quais os tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher?

A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006) define cinco formas de violência doméstica e familiar. São elas:

  • Violência física: ações que ofendam a integridade ou a saúde do corpo como: bater ou espancar, empurrar, atirar objetos na direção da mulher, sacudir, chutar, apertar, queimar, cortar ou ferir;

  • Violência psicológica: ações que causam danos emocionais e diminuição da autoestima, ou que visem degradar ou controlar seus comportamentos, crenças e decisões; mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir, ou qualquer outro meio que cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

  • Violência sexual: ações que forcem a mulher a fazer, manter ou presenciar ato sexual sem que ela queira, por meio de força, ameaça ou constrangimento físico ou moral;

  • Violência patrimonial: ações que envolvam a retirada de dinheiro conquistado pela mulher com seu próprio trabalho, assim como destruir qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional;

  • Violência moral: ações que desonram a mulher diante da sociedade com mentiras ou ofensas. É, também, acusá-la publicamente de ter praticado crime. São exemplos: xingar diante dos amigos, acusar de algo que não fez e falar coisas que não são verdades sobre ela para os outros.


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