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Canela-branca, a planta amazônica que pode acabar com a Doença de Chagas

Noligana, uma das propriedades da planta, também pode ajudar no tratamento de leishmaniose visceral


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 15/07/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Brasil é riquíssimo em plantas e em diversos produtos originários da natureza que interferem positivamente na saúde humana. Mais recentemente a ciência conseguiu isolar um composto bastante específico de uma planta da Amazônia, chamada de canela-branca, que pode ajudar a medicina a curar doenças perigosas.

Tanto a doença de Chagas quanto a leishmaniose visceral são doenças que atacam milhões de brasileiros e de pessoas em outros países de baixo de desenvolvimento.

Segundo informação avançada pelo site Saudelogo os cientistas acreditam que uma molécula da planta seria capaz de enfrentar os parasitas responsáveis pelas transmissões dessas doenças. De acordo com pesquisas realizadas em laboratórios, essa molécula atacou com grande impacto as estruturas parasitárias.

Em um futuro próximo, isso pode representar avanços positivos no combate à leishmaniose e à doença de Chagas.

Futuro das pesquisas com plantas da Amazônia

Noligana é o tipo da molécula retirada da canela-branca. Devido aos resultados descobertos em relação a sua atuação no combate às doenças supracitadas, foram avançados já alguns estudos, que permitirão desenvolver medicamentos e vacinas contra a leishmaniose visceral e contra a doença de Chagas.

O isolamento da noligana foi realizado por um grupo de pesquisadores composto unicamente por brasileiros. Posteriormente foi estabelecida uma parceria com a Universidade de Ohio, que ajudou na comprovação dos efeitos positivos dessa molécula no sistema imunológico.

A parceria mais recente foi entre a Fapesp e Oxford, que garantiu a sintetização de 23 compostos derivados da noligana. Os professores e cientistas brasileiros afirmam que esse último passo é o mais importante.

Segundo eles, é nessa etapa que diversas pesquisas no Brasil terminam. Isso porque é necessário encontrar parceiros que aceitem fazer a sintetização de novos compostos e que tenham estrutura tecnológica para isso.

Essa parceria com Oxford pode abrir espaço para maiores pesquisas com plantas da Amazônia. Há muitos profissionais preocupados em encontrar compostos naturais ainda escondidos ou desconhecidos na Floresta, de modo a ajudar a pessoas em todo o mundo que sofrem com problemas como a leishmaniose e a doença de Chagas.

Resultados dos compostos sintetizados

Dos 23 compostos sintetizados a partir da noligana, os cientistas afirmam que apenas quatro conseguiriam chegar à mitocôndria dos parasitas. A mitocôndria é o alvo dos fármacos do gênero, o que elimina completamente a doença e o parasita.

Para explicar melhor essa situação, exemplificamos que o ser humano pode atingir um máximo de duas mil mitocôndrias. O parasita da leishmaniose só tem um, por isso um medicamento a partir dos compostos sintetizados de noligana poderiam ser mesmo bem-sucedidos em eliminar as doenças.

A morte da célula se dá porque os níveis de cálcio dentro dela se elevam muito além do normal, o que leva o parasita a morrer rapidamente. O cálcio basicamente impede a fonte de energia dos parasitas de continuarem alimentando a célula. Ou seja: basta atacar a mitocôndria.

Os compostos conseguiram, ainda, afetar de forma destrutiva o ciclo celular dos parasitas. Isso evita que haja replicação de DNA e a formação de focos de doença.

A missão, agora, é otimizar os compostos a fim de que sejam testados em animais e, posteriormente, em seres humanos.


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