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Carvalho admite erros e pede união para Inter se recuperar

Dirigente se desculpou por ter fracassado na missão de livrar clube do rebaixamento


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/12/2016
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O ex-presidente do Inter Fernando Carvalho publicou um texto em seu Facebook falando sobre o insucesso no comando do departamento de futebol na campanha que levou o clube à segunda divisão. Em longo desabafo, o dirigente afirmou que tem refletido sobre os erros cometidos e lamentou não der conseguido atingir o objetivo de manter o Colorado na Série A.

“Meus últimos dias têm sido de reflexão. Momento de entender onde e por que erramos, o que fazer para superar o revés, conversar com as pessoas que marcaram a minha vida e a minha trajetória e compreender, de forma mais profunda e ampla, como chegamos até aqui. Paradoxalmente, dez anos após nossa maior conquista, a vida me impôs um encargo a que não pude fugir: ajudar o Internacional permanecer na Série A do Campeonato Nacional”, escreve no início do texto.

Carvalho cita ainda que aceitou o desafio, pois não poderia dizer não ao clube. Ele relatou que a pressão gerou uma tensão difícil de ser controlado no que chamou de “jovem grupo” colorado. “Aceitei porque sabia das dificuldades quase insuperáveis que o clube vinha passando. Imediatamente troquei o sofá da sala, onde assistia aos jogos à distância, pelo vestiário jovem, inseguro, inexperiente e tenso, gerando jogos torturantes e atuações insuficientes”, afirmou.

“Só a mobilização da torcida e a tentativa de conscientizar internamente o vestiário foram pouco para conter o revés que todo o ambiente colorado passou a antever a partir de agosto”, completou.

Confira o texto na íntegra:

“Orgulho de ser COLORADO

Meus últimos dias têm sido de reflexão. Momento de entender onde e por que erramos, o que fazer para superar o revés, conversar com as pessoas que marcaram a minha vida e a minha trajetória e compreender, de forma mais profunda e ampla, como chegamos até aqui. Paradoxalmente, dez anos após nossa maior conquista, a vida me impôs um encargo a que não pude fugir: ajudar o Internacional permanecer na Série A do Campeonato Nacional.

Aceitei porque sabia das dificuldades quase insuperáveis que o clube vinha passando. Imediatamente troquei o sofá da sala, onde assistia aos jogos à distância, pelo vestiário jovem, inseguro, inexperiente e tenso, gerando jogos torturantes e atuações insuficientes. Não me arrependo dessa decisão, pois, como disse, atender a um chamado do meu clube, minha preocupação permanente desde tenra idade, em um dos momentos mais cruciais de sua história, constituía obrigação irrecusável. Não hesitei um só instante em atender a este chamado. E não me perdoaria se não tentasse ajudar. Sempre falou mais alto a vontade de auxiliar o meu clube do coração a sair de uma terrível dificuldade.

Nunca sabemos de tudo – absolutamente qualquer experiência serve de aprendizado e crescimento. Quando se gerencia o departamento de futebol de um clube gigante como o Internacional, chegando em meio à temporada, sem possibilidade de contratações, sem ter formado o grupo de trabalho e sem conhecer as pessoas e suas reações, os desafios são enormes. Tentei utilizar muito da minha experiência anterior para colocar em prática conceitos que haviam dado certo outrora e adaptá-los aos desafios do momento. Alguns funcionaram, outros não. Cometi e cometemos erros, não há dúvida.

Em suma, só a mobilização da torcida e a tentativa de conscientizar internamente o vestiário foram pouco para conter o revés que todo o ambiente colorado passou a antever a partir de agosto. Internamente, nunca estivemos alheios às dificuldades enfrentadas.

Nesse período de reflexão, ainda inconcluso, eu percebi que muitos torcedores do Internacional mudaram o seu foco. A longa agonia desta temporada se transformou em uma espécie de movimento conjunto de ajuda. Milhares de pessoas se associaram ao clube nos últimos dias, outras tantas que estavam distantes resolveram voltar. As manifestações nas redes sociais, inicialmente críticas (com toda a razão e direito), tornaram-se ternas e solidárias com a entidade que é a nossa maior paixão.

É certo que quanto mais alto for o coqueiro (Campeão de Tudo), maior será o tombo (queda para a Série B), mas também é correto dizer que, na vida, a todo momento de amargura sucede período de invulgar crescimento. No futebol, grandes exemplos estão aí para nos consolar: Liverpool, Arsenal e Chelsea (Inglaterra), River Plate (Argentina), Milan e Juventus (Itália), Bayern Munique (Alemanha), só para citar os mais importantes, caíram de divisão em seus países e nem por isso diminuíram de tamanho, pois na sequência conquistaram seus maiores títulos. No Brasil, os exemplos são mais abundantes ainda, quando vemos a história de Palmeiras, Grêmio, Atlético Mineiro, Corinthians e Vasco, só para citar a elite dos clubes nacionais, alguns deles tendo caído mais de uma vez para Série B Nacional.

O que faz do Internacional gigante é a sua gente, o seu povo, a nação colorada! Os seus milhões de apaixonados espalhados pelo Rio Grande, pelo Brasil e pelo mundo. Os homens e mulheres que empenharam seu patrimônio para jogar na Chácara dos Eucaliptos. As pessoas humildes que ajudaram a construir tijolo por tijolo o Beira-Rio. Os torcedores que contavam moedas para assistir aos jogos do Inter na “coreia” do Gigante, saíam de lá frustrados pelas derrotas e, no domingo seguinte, lá estavam de novo. A resistência do povo colorado é fora do comum. Vimos isso nos últimos jogos dessa temporada – mesmo com a pior campanha da sua história, o Inter teve a terceira maior média de público do campeonato! A união e a motivação que as arquibancadas traziam a cada jogo, mesmo com resultados negativos e atuações aquém da expectativa, emocionaram a todos.

Os sentimentos que agruparam o povo colorado na década de 60, meu início como torcedor, quase toda sem vitórias, que voltaram a unificar nossa resistência e nossa paixão na metade dos anos 80 e na década de 90, estão de volta… É a partir deles que superaremos o momento sombrio de 2016, que nos enseja participação na Série B Nacional de 2017. E, se nem os períodos melancólicos de nossa história, acima relembrados, foram suficientes para diminuir nosso tamanho e mais ainda nosso imenso amor pelo Sport Club Internacional, não será um ano de Série B que afetará nosso orgulho de ser colorado!

Estar junto do clube com o melhor time da década nos anos 70 ou no alvorecer desse século, quando conquistamos nossas maiores glórias, foi fácil e não precisou convocação. Porém, estar junto nas agruras e nos caminhos mais tortuosos da nossa história, como enfrentaremos a seguir, é para os colorados de sangue vermelho, de alma vermelha, que tratam a nossa camisa escarlate como extensão da própria pele.

O amor por um clube sobretudo se mede na derrota. É hora de aglutinação e unidade, não de abandono e indiferença. É hora de mudar conceitos, não pessoas. É hora de mudar orientações, não de terra arrasada. É hora de pacificar.

Como diz a poesia de Fernando Pessoa , e hora do nosso novo presidente, Marcelo Medeiros e seu grupo diretivo, eleitos com 94% dos votos, liderar o clube com um “novo jeito de caminhar” e não trilhar ”um novo caminho”!

Ao lado da sua torcida, o Internacional é capaz de superar qualquer desafio. Nas palavras de Santo Agostinho: “A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las”. Colorado, colorado, nada vai nos separar, somos todos teus seguidores, para sempre eu vou te amar!


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