Mercados de Camaquã já sofrem com a falta de produtos
Principal dificuldade do setor é com produtos perecíveis
A greve de caminhoneiros que entrou hoje (24) em seu quarto dia vem causando uma série de transtornos nos mais diversos segmentos. A categoria reivindica a baixa nos preços dos combustíveis, entre outras reivindicações que estão em análise do governo federal desde o início das paralisações.
Por conta dos bloqueios que ocorrem nas rodovias de todo o país, supermercados de Camaquã já sentem a falta de abastecimento de diverosos produtos. O Clic Camaquã entrou em contato com supermercados da cidade para saber qual a situação atual dos estoques e saber sobre uma possível falta de alimentos aos consumidores.
Todos já sentem os reflexos da paralisação e já possuem dificuldades para fornecer determinados produtos. Os principais itens em falta são nas linhas de hortifruti e demais produtos perecíveis.
Produtos encomendados na semana passada, não foram entregues e por isso já não são oferecidos pelos mercados. Em determinadas situações, os clientes terão que optar por outras marcas na hora de eftuar suas compras.
A situação ainda não tem um prazo para ser solucionada, tendo em vista que os supermercadistas aguardam a liberação das cargas retidas nos protestos.
Na manhã desta quinta, o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) Antônio Cesa Longo, salientou que os mercados contam com um estoque médio de segurança de 15 dias nos produtos não perecíveis. Entres os itens estão massas, biscoitos, grãos, leite, açúcar, bebidas, farináceos, matinais, condimentos, doces, bombonière, etc.), higiene e beleza, limpeza, bazar e não alimentos em geral. “Com relação a estes produtos, não há risco de desabastecimento para o consumidor final em um curto prazo”, destacou Longo.
Segundo Longo, os problemas vão aumentar gradativamente, à medida que os supermercadistas não conseguirem repor as mercadorias vendidas nas lojas do setor.