“Respeito os médicos e acredito que eles precisam ser respeitados”, defende vereador
Vitor Azambuja falou sobre projeto que tramita na Câmara e exige a disponibilização de 'kit Covid-19' em Camaquã
O programa Bom Dia Camaquã desta segunda-feira, 12 de abril, recebeu mais um debate entre vereadores no estúdio da ClicRádio. O programa recebeu Luciano Cabeça, vereador pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e presidente da Câmara Municipal de Vereadores, além do vereador de oposição Vitor Azambuja, do Progressistas (PP).
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No espaço, foram debatidos os principais assuntos ligados à política local e regional. As matérias sobre as participações são feitas de forma individual.
Sobre o Projeto de Lei do vereador Mano Martins que sugere a disponibilização de ‘kit Covid-19’ em Camaquã, Vitor destacou:
“Eu não sou médico. Primeiro ponto. Eu não conseguiria colocar para uma pessoa o que eu tenho ou não que tomar contra uma doença. Mas eu respeito os médicos e acredito que eles precisam ser respeitados, tanto os que não concordam com o tratamento precoce, como também os médicos que não concordam”
Vitor defendeu que os médicos tenham liberdade para prescrever, tendo responsabilidade sobre cada diagnóstico e determinação. Quanto à constitucionalidade do projeto, Vitor alertou que o mesmo se mostra incostitucional:
“O vereador não tem prerrogativa para determinar que o prefeito obrigue os médicos a prescreverem algo”, destacou. Ele falou que quanto ao mérito, o projeto do vereador Mano Martins tem seu apoio, mas quanto a constitucionalidade, o projeto apresenta um problema, pois deveria ter sido apresentado como um requerimento com apoio do plenário.
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Confira a entrevista disponível no Facebook e YouTube do Clic Camaquã:
O vereador progressistas também falou sobre a participação na posse de Marcus Vinícius Vieira de Almeida na Assembleia Legislativa. O novo deputado estadual foi empossado na última semana e durante o evento, teve o auxílio do vereador camaquense. Vitor destacou a importância de uma representação da região na Assembleia, para que as pautas locais possam repercutir no Estado.
Quanto à eleição para deputado, Vitor destacou que a candidatura não deve ser utilizada como ‘trampolim político’. Ele defendeu que hajam poucas condidaturas de políticos da região, para evitar que haja uma grande divisão de votos, o que acaba prejudicando a região, que no final pode não eleger nenhum candidato.
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