Prefeito de Cerro Grande do Sul evita falar sobre apreensão de R$ 505 mil em aeroporto
Na CPI da Covid, senadores disseram que a quantia seria utilizada para financiar manifestações contra a democracia no dia 7 de setembro
O prefeito Gilmar Alba (PSL) esta evitando falar sobre apreensão de um valor de R$ 505 mil que ele estava transportando em caixas de papelão no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O caso foi assunto até na CPI da Covid, nesta quarta-feira (1º), quando senadores disseram que a quantia seria utilizada para financiar manifestações contra a democracia no dia 7 de setembro.
Recentemente, a reportagem da Rádio Gaúcha e Jornal Zero Hora estiveram na cidade, mas o chefe do Executivo não quis atender os repórteres. Os moradores da cidade não tem dúvidas de que Gilmar Alba tenha dinheiro, mas querem que o político esclarece a situação.
Candidato pelo PSL nas eleições de 2020, ele declarou bens avaliados em R$ 8,6 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre as posses apresentadas ao poder judiciário, estão 19 frações e porções de terrenos na própria cidade de Cerro Grande do Sul e em municípios como Viamão, dois caminhões, um trator e R$ 3 milhões em espécie. Também há valores declarados relacionados à empresa Tabacos D’Italia, ligada à família Alba.
