“CPI da Propina” em Camaquã ouve duas testemunhas nesta quinta
Empresário e vereador foram convocados para oitivas como testemunhas no caso que apura possível pedido de propina no Caso Canarana
Nesta quinta-feira, 4 de novembro, a “CPI da Propina” começa a ouvir suas primeiras testemunhas. A Comissão Parlamentar de Inquérito apura possível pedido de propina no Caso Canarana. Segundo o empresário José Machado, sócio proprietário da Canarana Agro Comercial, um vereador camaquense teria lhe pedido uma “ajuda financeira” para votar a favor do projeto que cederia 13 hectares para que a empresa construísse uma fumageira em Camaquã.
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Serão ouvidos, em primeiro momento, o vereador Vítor Azambuja e o empresário Elissandro Sperb.
Elissandro foi o primeiro convocado a depor como testemunha na CPI. Na audiência pública realizada no dia 23/09/21, o empresário trouxe denúncia relativa ao caso. Ele será o segundo a ser ouvido pela comissão.
O primeiro depoimento será do vereador Vítor Azambuja, que teve sua oitiva “passada na frente”, tendo em vista que o mesmo participa da Audiência Pública sobre Projeto de troca da iluminação do perímetro urbano de Camaquã, que ocorre às 20h, no Teatro do Sesc.
Em audiência pública sobre o caso Canarana, o vereador relatou que recebeu em seu celular mensagens intimidatórias por parte do sócio proprietário da empresa.
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A denúncia já havia sido trazida em primeira mão durante o programa Bom Dia Camaquã, da ClicRádio. Em entrevista, Vítor relatou ter sido intimidado por José Machado: “Eu fui intimidado pelo proprietário da empresa, ou suposto investidor. Recebi mensagens que serão levadas ao Ministério Público e à Polícia Civil”
Nesta quinta-feira, 4 de novembro, o programa Bom Dia Camaquã recebeu o vereador Profº Claiton Silva, que falou sobre as principais pautas do dia, com destaque para a CPI da Propina e para o projeto de troca da iluminação de Camaquã. Assista:
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Desistência
No final de setembro, chegou às mãos do prefeito municipal Ivo de Lima Ferreira, documento assinado por José Claudir Machado, da empresa Canarana Agro Comercial do Brasil Importação e Exportação de Fumo Ltda.
Nele, o empresário informa a desistência da intenção de construir uma fumageira em Camaquã.
O conteúdo do documento, consta a desistência da empresa em instalar-se no município de Camaquã, devido a situações “vexatórias” a que foi submetida em audiência pública realizada pelo Poder Legislativo no dia 23 de setembro.
Devido a este e outros fatos, a empresa acabou desistindo da implantação de empresa em Camaquã.
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