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Vítima de atropelamento em Chuvisca já passou por sete cirurgias e teve dezenas de fraturas

Lorena Tavares da Silva, de 59 anos, foi atropelada na ERS-350, próximo a um posto de combustível na cidade de Chuvisca; o principal suspeito é um vereador do município


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 20/08/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Durante a tarde do último sábado, 8 de agosto, Lorena Tavares da Silva, de 59 anos, foi atropelada na ERS-350, próximo a um posto de combustível na cidade de Chuvisca. Conforme informações de testemunhas, o veículo que causou o acidente era dirigido por um vereador do município de Chuvisca.

Lorena teve dezenas de lesões pelo corpo, entre elas: fraturas na canela, acima do joelho, costelas, bacia, dedos da mão, braço e ombro. De acordo com informações repassadas pelo marido da vítima, Rubens Pielechowski, ela está consciente, mas precisa ser medicada constantemente com morfina para conseguir suportar a dor. 

A senhora já realizou sete cirurgias e segue internada no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre. O estado de saúde da vítima ainda é considerado grave. “Ela está muito abatida, não consegue se mexer na cama e está com o pé pra cima”, comentou Rubens, em entrevista para o Clic Camaquã. “Está terrível a situação dela”, lamentou. 

O delegado responsável pelo caso, Robertho Peternelli, informou que o principal suspeito compareceu na Delegacia de Polícia de Camaquã para prestar depoimento, mas permaneceu calado. Peternelli informou que foram ouvidas mais de sete testemunhas pela polícia.

As testemunhas informaram que o suspeito estava em um bar, consumindo bebida alcoólica com amigos, minutos antes do acidente. Pessoas que estavam no local, viram o momento em que o motorista invadiu o acostamento, atropelou a vítima e fugiu sem prestar socorro. 

O esposo de Lorena informou que o vereador não procurou a família para esclarecer o ocorrido ou prestar algum tipo de apoio. Rubens e demais familiares, aguardam ansiosos pela recuperação de Lorena e esperam que a Câmara Municipal de Vereadores e Justiça realizem as ações cabíveis. 

De acordo com o delegado Peternelli, a investigação está na reta final. “Aguardamos posicionamento do Judiciário quanto a uma perícia que solicitamos no veículo”, informou. Questionado se o levantamento pericial vai dar andamento ao processo para abertura de ação ou se será solicitada a prisão do suspeito, o delegado informou que vai depender dos resultados colhidos e que será analisada a necessidade de um pedido de prisão.

A equipe do Clic Camaquã tentou entrar em contato com o vereador para saber a versão dele sobre os acontecimentos. Até o momento ele não se pronunciou. Conforme matéria do Jornal da Record, o vereador postou um texto em seu perfil no Facebook que dava a entender que se referia ao acidente. A publicação dizia o seguinte:

“Tem pessoas que acham que fazem o certo, julgando o motivo, julgando a causa, sem saber a verdade sobre a vida dos outros, pois os olhos de uma pessoa com julgo só enxergam os defeitos…

Lembre-se, só quem pode julgar é Deus, o que as pessoas fazem não interessa a nós, pois o futuro de cada uma delas só dependem de si mesmas, então chega uma hora que devemos falar mesmo, não se importe com a vida de ninguém e viva a sua, mas, se um dia for falar de uma pessoa, fale dela nas suas Orações, é assim q tem que ser a vida…

Sem julgo, e mais Oração nação…

Tarcísio Custódio”

Nesta publicação diversos amigos haviam deixado seus comentários de apoio ao vereador. “É verdade, fé e força”, disse um internauta. “Estaremos sempres do seu lado, eu o Guinho e todos que são teus amigos de verdade”, afirmou outra pessoa. A publicação não está mais disponível na rede social, o que indica que o vereador deve ter apagado a postagem.

Segundo o Relatório Especial SNT-20-09, no ano de 2018, cerca de 38.281 indenizações foram pagas por morte no Brasil, destes 1774, foram no Rio Grande do Sul. Em 10 anos, foram mais de 485 mil indenizados por mortes no trânsito em todo o Brasil. Para dar uma ideia de comparação, a Guerra da Síria deixou mais de 360 mil mortes desde 2011, quando foi iniciada. Ou seja, o trânsito brasileiro gera mais mortos do que uma guerra civil, segundo o relatório.

A reportagem do Clic Camaquã optou em preservar o nome do principal suspeito em ter atropelado a senhora Lorena. De acordo com a Lei de Abuso de Autoridade, o nome do suspeito só pode ser julgado após denúncia formal do Ministério Público. 


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