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“Nossa tese é de legítima defesa”, afirma advogada sobre acusação de homicídio em Dom Feliciano

Mikaela Schuch falou sobre caso em que mulher matou marido queimado em fornalha


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 13/07/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Na manhã desta terça-feira, dia 13 de julho, o programa Bom Dia Camaquã recebeu a advogada de defesa de um caso que chocou a região de Dom Feliciano e ganhou repercussão em todo o Estado no início de maio. Mikaela Schuch esteve no estúdio da ClicRádio para falar sobre um homicídio ocorrido no interior de Dom Feliciano, em que uma mulher de 35 anos é acusada de matar o marido, Erni Pereira da Cunha, queimado ainda vivo em uma fornalha de fumo.

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Na entrevista concedida aos apresentadores Eduardo Costa e Elias Bielaski, Mikaela falou sobre a defesa do caso e destacou que junto aos colegas Igor Garcia e Marcos Hauser, também advogados no caso, trabalha com a tese de legítima defesa da autora confessa do crime.

“Vocês já pararam para pensar no desespero dessa mulher? A que ponto chegou para ela cometer isso?”

Um dos principais pontos que causam divergência nas opiniões sobre o caso é o fato de que não houve nenhum denúncia antes do ocorrido. Com relação a este ponto, a advogada afirma que assim como a acusada, uma grande parte das mulheres que são agredidas e são vítimas de um ciclo de violência também ficam impotentes para denunciar por anos:

“Os próprios filhos nos relatam que ela não procurava ajuda e nem eles porque eles ameaçava de matá-los. Inclusive eles tiveram que sair de Dom Feliciano pela ameaça da família da vítima [Erni]. O próprio irmão da vítima sabia desse perfil violento, porque ele era chamado para ajudar”

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Na entrevista, Mikaela relata uma rotina constante de agressões por parte de Erni contra a acusada, incluindo ameaças, violência física e psicológica, que ocorreram de forma reiterada por anos. Em virtude disso, os três advogados trabalham com uma tese baseada em legítima defesa por parte da acusada.

“A gente tem um material muito forte, tanto de testemunhas quanto de documentos, dessa legítima defesa dela. Isso vai ser demonstrado no decorrer do processo e ela vai a júri popular, isso é certo”

Acompanhe a entrevista completa:


O crime 

No dia 15 de fevereiro, por volta de meio-dia, a denunciada fez um suco de laranja na residência da vítima e colocou junto dois comprimidos de Diazepam antes de oferecer ao companheiro, que estava alcoolizado.

Meia hora depois de tomar, Cunha adormeceu. Em torno de 14h, a vítima tentou sair de casa para ir a um bar, mas caiu no chão, o que oportunizou à acusada levá-la desacordada até a estufa da propriedade, colocá-la em cima de uma tábua e empurrá-la para dentro da fornalha.

Após, a denunciada colocou lenha e fogo na fornalha, queimando por completo o corpo de seu então companheiro, ainda desacordado, e seu aparelho celular.

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Dois dias depois, a acusada foi até a Delegacia de Polícia de Dom Feliciano com uma declaração falsa de desaparecimento de Cunha, de modo que pudesse ocultar o fato do homicídio que havia cometido.

Relembre o caso:


A confissão e a primeira defesa

Em entrevista exclusiva concedida à reportagem do Clic Camaquã, a delegada Vivian Sander Duarte, responsável pela investigação, falou sobre o caso e trouxe detalhes sobre os primeiros depoimentos prestados pela autora do crime.

Após confessar a autoria, a mulher relatou que era agredida há anos pelo marido. Recentemente, ela afirma que teve um ombro quebrado em uma destas agressões. Além disso, ela afirmou que o assassinato foi planejado após o homem passar a ameaçar também os seus filhos.

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Confira a entrevista exclusiva e saiba mais:


Denúncia do MP

O Ministério Público em Camaquã denunciou, em 10 de junho, uma mulher de 35 anos pelo assassinato de seu ex-companheiro, Erni Pereira da Cunha, cometido em fevereiro deste ano no município de Dom Feliciano. A mulher foi acusada pelo promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein por homicídio duplamente qualificado (recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de meio cruel), ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

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Conforme a denúncia, o crime (descrito acima) foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois a acusada ministrou remédio sedativo ao ofendido, sem que esse soubesse, o que o deixou vulnerável e desacordado para que a denunciada pudesse praticar o delito.

Ainda de acordo com o MP, o crime foi praticado com emprego de meio cruel, visto que a denunciada moveu o corpo desacordado da vítima até uma fornalha na estufa da residência e ateou fogo.

Após a denunciada matar o companheiro queimado na fornalha da estufa da residência, a mesma continuou alimentando o fogo por cerca de três dias, com o intuito de eliminar vestígios do cadáver.


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