Segunda metade de novembro terá chuvas intensas, aponta meteorologia
A organização destaca, que não se espera uma situação como a de setembro, que levou a inundações no rio Taquari; tampouco se espera um ciclone como o de junho

A segunda metade do mês de novembro trará chuvas acima da média para o Rio Grande do Sul. As precipitações poderão atingir o dobro ou o triplo da média histórica em novembro, o evento é consequência do fenômeno El Ninõ.
De acordo com a Metsul Metereologia, o fenômeno está adentrando e se fortalecendo no estado, que trará um episódio de chuva intensa e que será um dos maiores do estado, até mais que os episódios de junho, setembro e outubro, segundo a instituição.
As médias históricas de precipitação para o mês de novembro no Rio Grande do Sul, de acordo com a série histórica 1991-2020 do Inmet, são de 70,0 mm em Santa Vitória do Palmar; 94,0 mm em Rio Grande; 99,4 mm em Pelotas; 105,5 mm em Porto Alegre; 112,6 mm em Torres; 116,9 mm em Bagé; 121,3 mm em Encruzilhada do Sul; 122,1 mm em Uruguaiana; 136,0 mm em Santa Maria; 138,1 mm em Bom Jesus; 141,5 mm em Iraí; 144,5 mm em Caxias do Sul; 156,6 mm em Cruz Alta; 160,1 mm em Passo Fundo; e 169,7 mm em São Luiz Gonzaga. E segundo a instituição serão superados nos próximos sete a dez dias, com indicativos de 100% ou até 300% da climatologia mensal nos próximos dias.
A organização destaca, que não se espera uma situação como a de setembro, que levou a inundações no rio Taquari; tampouco se espera um ciclone como o de junho. Espera-se que em alguns dias chuva forte local, com volumes de 50mm a 100mm ou mais, o que vai determinar os acumulados extremos será a soma de muitos dias com registros de precipitação.
Porto Alegre e região metropolitana também terão volumes elevados na soma dos vários dias com registro de precipitação. O período de maior instabilidade na Grande Porto Alegre é esperado entre este sábado (11) e a quarta-feira da semana que vem (15) com tendência de chover todos os dias neste período.
O Mestsul ressalta que o rio Guaíba, em Porto Alegre, pode voltar a ter cheia, o que não é comum em novembro. O mesmo destaca também, altos riscos para deslizamentos de terras em áreas de encostas de morros.