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23 de janeiro de 2025
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Estado se prepara para vacinar contra o HPV

Escolas irão conscientizar os pais sobre a aplicação das doses


Por Redação Clic Camaquã Publicado 21/02/2014
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A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, passará a ser oferecida gratuitamente para as meninas de 11 a 13 anos a partir do dia 10 de março. Durante um mês, equipes de vacinação estarão nas escolas públicas, municipais e particulares de todo o País aplicando a primeira das três doses. No Estado, a expectativa é imunizar 258 mil estudantes. Como em toda iniciativa pioneira, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) acredita que desafios precisarão ser vencidos. Fernando Anschau, coordenador da Seção da Saúde da Mulher da SES, afirma que é necessário conscientizar a sociedade sobre a importância da vacina. “Tratar sobre sexualidade em meninas dessa idade não é simples, pois, em muitas famílias, isso envolve questões religiosas. Ainda não sabemos como as famílias vão reagir”, explica. 

Para Anshau, mesmo que a cobertura não seja total nessa faixa etária, a iniciativa já será positiva, pois anteriormente não havia prevenção antes do início da vida sexual, que é o momento em que os anticorpos para combater o vírus são mais eficazes. O coordenador relata que 30% das mulheres vão desenvolver o HPV durante a vida. Somente em 2013, 305 mulheres morreram em decorrência de câncer de colo de útero no Estado. “A redução nos casos desse tipo de câncer só será notada em três décadas, quando essas meninas vacinadas estiverem adultas”, afirma. 

Para a vacinação nas escolas, será necessária a apresentação do cartão de vacinação ou documento de identificação. Os pais receberão antecipadamente uma carta informando a importância da imunização. Caso exista oposição à aplicação, será necessário que enviem um documento assinado informando a recusa. Tani Ranieri, coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria Estadual da Saúde, explica que a campanha está sendo desenvolvida junto com a área da Educação. Assim, muitas escolas vão realizar reuniões com as famílias para explicar como funciona a vacinação. “Sabemos por experiência de outros países que a disponibilização das doses no ambiente escolar aumenta a adesão. Acredito que não teremos muitos problemas, pois essa era uma reivindicação da sociedade devido ao alto custo da vacina”, afirma. Cada dose na rede particular custa, em média, R$ 250,00.

O local de disponibilização da segunda dose, agendada para setembro, ainda não está definido. Porém, todas as meninas que receberem a primeira estarão automaticamente cadastradas no sistema nacional de imunização e poderão receber em qualquer posto de saúde. A terceira dose deve ser aplicada cinco anos após a primeira. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida também para as adolescentes de 9 a 11 anos. 

Alcoolismo é a principal causa de afastamento do trabalho por uso de drogas

Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontam que o alcoolismo é o principal motivo de pedidos de auxílio-doença por transtornos mentais e comportamentais por uso de substâncias psicoativas. O número de pessoas que precisaram parar de trabalhar e pediram o auxílio no Brasil devido ao uso abusivo do álcool, droga com consumo permitido, teve um aumento de 19% nos últimos quatro anos, ao passar de 12.055, em 2009, para 14.420, em 2013.

Os dados mostram que os auxílios-doença concedidos às pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas passaram de 143,4 mil. Em relação aos entorpecentes ilegais, a cocaína é a segunda droga mais responsável pelos auxílios concedidos (8.541), seguido pela maconha e pelo haxixe (312) e por alucinógenos diversos (165).

O auxílio-doença é um direito de todo trabalhador brasileiro segurado pelo INSS, que não perde o emprego ao se ausentar do emprego. Para pedir o auxílio-doença por uso abusivo de droga, o solicitante deve ter pelo menos 12 meses de contribuição à previdência e comprovar, por meio de perícia médica, a dependência da droga que o incapacita de exercer o trabalho. O valor do benefício pago varia de acordo com a quantia recolhida pela Previdência Social.

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