Bio-Manguinhos será laboratório de prontidão para emergências globais
O Instituto é o principal produtor de vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e já fornece imunizantes para mais de 70 países em cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
A partir da associação a uma rede formada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, o Bio-Manguinhos, se tornará um laboratório de prontidão para produção de vacinas em situações de emergência sanitária. O laboratório brasileiro será acionado para fornecer vacinas para outros países, especialmente na América Latina, em caso de epidemia ou pandemia.
Os termos de cooperação devem ser assinados em breve. O Instituto é o principal produtor de vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e já fornece imunizantes para mais de 70 países em cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O diretor do instituto, Maurício Zuma, destaca:
Obviamente que a nossa prioridade é sempre interna. Mas a gente deve se comprometer também a liberar doses para o Exterior, o que a gente já faz. Mas eles querem contar com o nosso compromisso, e que a gente esteja preparado para poder dar essa resposta
O instituto trabalha ainda em 2024, uma fase de testes clínicos da vacina contra a covid-19 em plataforma de RNA mensageiro. De acordo com o mesmo, também tem mais duas vacinas em fase de desenvolvimento, mas ainda no estágio de prova de conceito, uma delas para combater o Zika Vírus e outra para combater a febre amarela.