Aumento do Teto MAC não zera déficit, mas afasta risco de fechar serviços, afirma presidente do HNSA
Otávio Morais destaca a possibilidade de encerrar o ano de 2024 "no 0 a 0", somando com emendas de vereadores e outros incrementos que podem surgir
O presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida, Otávio Morais, participou do programa Controle Geral transmitido através da Clic Rádio neste sábado (27). Em busca de mais recursos para o hospital de Camaquã, que atende toda Costa Doce, esteve recentemente em Porto Alegre reunido com autoridades para anunciar o reajuste do Teto MAC, valor da União destinado para custear ações e serviços de saúde na média e na alta complexidade.
O aumento era um desejo antigo da diretoria do HNSA, hospital referência para 14 municípios da região, com três mil atendimentos no pronto socorro e 150 partos mensais. Também realiza 1,5 mil consultas por mês e 150 procedimentos ambulatoriais, oferecendo atendimento em cirurgia geral, traumato/ortopedia, otorrinolaringologia e ginecologia.
Segundo Otávio, o reajuste do Teto MAC, de R$ 705 mil a mais por mês para os cofres do HNSA, não zera o déficit da entidade, mas afasta o risco de fechar serviços. Além disso, o presidente do HNSA destaca a possibilidade de encerrar o ano de 2024 “no 0 a 0”, somando com emendas de vereadores e outros incrementos que podem surgir.
Em Porto Alegre, na sexta-feira (26), o anúncio do reajuste foi feito na companhia do presidente do Grupo Conceição, Gilberto Barichello; Helvécio Magalhães, secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde; Alexandre Lindenmeyer (PT), deputado federal; Marivone Ramos (PT), vereadora de Camaquã; e assessora do Zé Nunes (PT), deputado estadual.
A vereadora Marivone vai ampliar o assunto nesta segunda-feira (29), no Bom Dia Camaquã, através da Clic Rádio.