Professores da Ulbra avaliam possível paralisação a partir desta terça
Motivo das assembleias da categoria é o atraso no pagamento de salários
Professores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) vão avaliar em assembleias nesta terça-feira a possibilidade de deflagrar uma paralisação. Os encontros ocorrerão nos campi de Canoas, Carazinho, Cachoeira do Sul e Santa Maria. O motivo são os sucessivos atrasos no pagamento dos salários desde 2013.
O diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), Marcos Fuhr, lembra que ao longo do ano passado houve pagamento multiparcelado dos salários, sucessivos descumprimentos do acordo coletivo e necessidade de iniciativas judiciais para garantir os pagamentos aos docentes. Segundo ele, o objetivo da mobilização é impedir que o atraso faça parte da normalidade da Ulbra.
Quatro ações tramitam na Justiça do Trabalho, ajuizadas pelo Sinpro/RS, referente aos atrasos salariais, a multas não pagas e ao fato de o reajuste definido na Convenção Coletiva de Trabalho de 2013 não ter sido pago integralmente. Fuhr ressalta que uma dessas ações, em que foi deferido o bloqueio das contas da Ulbra, possibilitou que os salários estejam sendo pagos. Apesar disso, ele esclarece que nos últimos meses as receitas têm sido insuficientes para normalizar os pagamentos.