Alunos e professores protestam após estudante ser esfaqueado dentro de escola em Cerro Grande do Sul
Manifestação foi realizada em frente a CRE de Guaíba
A comunidade escolar de Cerro Grande do Sul, esteve nesta segunda-feira no CRE de Guaíba, solicitar maior segurança para o desenvolvimento das atividades escolares.
O que motivou a mobilização foi uma briga ocorrida na última sexta-feira, entre jovens da Escola Estadual de Ensino Médio Mem de Sá, no centro da cidade, que resultou em um jovem identificado como Jonatan Costa da Silva, 18 anos, ficando gravemente ferido com cinco golpes de canivete na altura do abdômen e das pernas.
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O fato ocorreu dentro do banheiro da escola, quando inicialmente Jonatan entrou em confronto com outro estudante, menor de idade, e trocaram socos. Na sequencia um terceiro aluno, também menor de idade, investiu contra Jonatan, momento em que o primeiro sacou de um canivete e desferiu os golpes.
Em choque muitos alunos deixaram a escola chorando. Parente e amigos de Jonatan ao saberem do ocorrido correram até a escola e tiveram de ser contidos por outras pessoas, pois queriam fazer justiça com as próprias mãos.
De acordo com relatos do policial militar que atendeu a ocorrência, o menor agressor havia sido recolhido de via pública pelo Conselho Tutelar na noite anterior e levado ao posto de saúde, pois se encontrava embriagado.
Uma das organizadoras do protesto postou um desabafo em sua página no facebook:
"Em virtude do triste e revoltante episódio ocorrido na Escola Mem de Sá
nesta noite de sexta-feira, as aulas serão suspensas na segunda-feira.
Falta de segurança. Medo, angústia, dor ver um aluno esfaqueado se
arrastando por socorro. Amanhã pode ser com outro, com um professor,
funcionário...por isso depois de inúmeros protocolos de pedido de no
mínimo um monitor para cada turno (o que não resolve a situação -
sabemos) de ao menos termos uma pessoa que possa estar mais próximo do
que acontece dentro do pátio da escola, nesta segunda-feira iremos pedir
providência na CRE. Lotaremos um ônibus e pediremos socorro às
autoridades competentes. Se nem assim obtivermos resposta diante deste
ABSURDO é porque algo muito errado está acontecendo com a nossa
educação!"