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18 de fevereiro de 2025
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Vereador de Tapes acusa prefeitura de tentar despejar famílias que estão no camping municipal após casas perdidas na enchente

Em resposta ao questionamento da redação, a assessoria de imprensa da gestão de Luiz Carlos Coutinho Garcez (PP) emitiu uma nota buscando esclarecer a situação, garantindo que "a gestão municipal cumpriu todas as obrigações cabíveis"


Por Pablo Bierhals Publicado 09/01/2025
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Vereador de Tapes acusa prefeitura de tentar despejar família que está no camping municipal após perder casa na enchente

Em sua primeira manifestação na tribuna da Câmara Municipal de Tapes, o vereador Ricardo Cesar Cidade (PDT) acusou a Prefeitura Municipal de tentar despejar duas famílias que estão vivendo no Camping Municipal após perder moradia na enchente que atingiu o município em setembro de 2023.

De acordo com o parlamentar, a família recebeu notificação para deixar o local em até 30 dias, sob pena de despejo ou outras medidas legais. Em sua fala, o trabalhista afirma que é justo que o camping esteja livre para o turismo, mas que é obrigação do Poder Executivo garantir a dignidade da família.

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Uma das famílias, segundo Ricardo, tem seis membros, sendo três menores de 3, 13 e 15 anos. A outra tem quatro membros, sendo uma criança de apenas 7 anos de idade.

A notificação extraoficial foi emitida através da Secretaria Municipal de Turismo.

Em resposta ao questionamento da redação, a assessoria de imprensa da gestão de Luiz Carlos Coutinho Garcez (PP), afirmou que a a enchente que atingiu o município em setembro de 2023 impactou severamente diversas famílias, sendo todas acolhidas provisoriamente na paróquia loca. Na sequência, segundo a nota, a prefeitura auxiliou na recuperação de moradias, mas a família em questão não pode retornar para casa em razão de ter “negociado” o terreno anteriormente. Por este motivo foram realocados temporariamente para o Camping Municipal.

14 meses no Camping

Segundo a prefeitura, todos foram amparados durante o período de 14 meses que já estão no local e o município não possui casas temporárias para situações como esta.

Em nota, a administração municipal também afirma que o camping não é apropriado para moradia e “encontra-se em pleno funcionamento durante todo o ano, o que reforça a necessidade de liberação do local”.

Por fim, a prefeitura reafirma compromisso com o bem-estar social e garante que está agindo de acordo com as responsabilidades municiais para atender as famílias de forma justa e digna.

Leia a nota completa da Prefeitura Municipal:

Em setembro de 2023, diversas famílias de nossa comunidade foram severamente impactadas por uma enchente significativa. Naquele momento, todas foram acolhidas provisoriamente na paróquia local. Após o período emergencial, a prefeitura auxiliou na recuperação das moradias da maioria das famílias, permitindo que elas retornassem para suas casas ou fossem para residências de parentes. Porém, no caso desta família, a recuperação da moradia não foi possível, pois o terreno havia sido negociado anteriormente. Por isso, a família permaneceu sem moradia e foi realocada temporariamente no Camping Municipal.

Esse acolhimento já se estende por mais de 14 meses. É importante destacar que o espaço onde a família está atualmente, na portaria do camping, não é adequado para habitação. Além disso, o camping municipal encontra-se em pleno funcionamento durante todo o ano, o que reforça a necessidade de liberação do local.

Cabe ressaltar que, durante todo o período, a família foi amparada pela assistência social do município, com a entrega de cestas básicas e medicamentos.

Reiteramos que a gestão municipal cumpriu todas as obrigações cabíveis, considerando que Tapes não dispõe de casas temporárias para situações como essa.

Seguimos comprometidos com o bem-estar social e reafirmamos que estamos agindo de acordo com nossas responsabilidades municipais para atender essa família de forma justa e digna.

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