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13 de maio de 2025
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Enchentes no RS: um ano depois, mais uma morte é confirmada e um desaparecido ressurge vivo

A chuva extrema provocou a maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, com volumes de precipitação que passaram de mil milímetros no fim de abril e em maio de 2024; confira alguns dados atualizados


Por Pablo Bierhals Publicado 25/04/2025
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enchentes no sul
Foto: Arquivo/Divulgação

A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul completa um ano nos próximos dias. As primeiras precipitações significativas começaram no dia 26 de abril e se intensificaram nos dias seguintes, causando enchentes que chegaram em Porto Alegre no começo de maio. Nesta semana, o número oficial de mortos chegou a 184 com a confirmação da morte de Olivan Paulo da Rosa, natural de Barros Cassal.

A identidade da vítima foi atestada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), após a Polícia Civil localizar sua ossada.

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O nome da vítima do município de Barros Cassal foi incluído na lista oficial de óbitos e removido da relação de desaparecidos. Em outro caso, José Everaldo Vargas de Almeida, de Canoas, que também estava na lista de desaparecidos, ressurgiu com vida. Com isso, o número oficial de desaparecidos caiu para 25.

De acordo com informações de GZH, José Everaldo foi localizado ainda em dezembro do ano passado após registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia de Canoas. Para preservar a vítima, a situação e as circunstâncias que o levaram a procurar a polícia não foram detalhadas pelas autoridades.

Dados atuais, um ano após enchentes

Ainda conforme o balanço mais recente, 806 pessoas ficaram feridas. No total, mais de 2,39 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes, que devastaram áreas urbanas e rurais em 478 municípios gaúchos.

A chuva extrema provocou a maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, com volumes de precipitação que passaram de mil milímetros no fim de abril e em maio.

O episódio de precipitação excepcional causou o transbordamento de rios com cotas recordes de cheias em 150 anos de dados, destruição de infraestrutura e uma longa operação de resgate e reconstrução que ainda prossegue.

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