Caso Ronei: último acusado pela morte do adolescente será julgado nesta quinta-feira em Charqueadas
O crime ocorreu no dia 1 de agosto de 2015, quando o adolescente Ronei Júnior, o pai e um casal de amigos foram agredidos a socos, chutes e golpes com garrafas por um grupo de mais de 15 pessoas, entre adultos e adolescentes


O último acusado de matar o adolescente Ronei Faleiro Júnior, de 17 anos, será julgado nesta quinta-feira (25) no Fórum de Charqueadas. Em 2022, outros nove réus foram condenados a penas que variam de 35 a 41 anos de prisão.
O réu Rafael Trindade de Almeida foi denunciado depois, por isso responde em um processo separado dos demais. A previsão é de que a sentença saia no mesmo dia ou na madrugada seguinte.
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Outros julgamentos
Ao todo foram 10 denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, três deles começaram a ser julgados pelo júri em janeiro de 2020, mas, após três dias, o julgamento foi anulado porque a defesa de um dos acusados argumentou que a vítima teria problemas de saúde e isso poderia ter causado sua morte.
Na outra data marcada em junho de 2020, dois réus foram condenados, cada um, a 35 anos e quatro meses de prisão e um terceiro foi a 38 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. Em outro julgamento no mês de julho do mesmo ano, mais três réus foram sentenciados a penas de 34 anos e quatro meses de prisão, cada um e, um terceiro de 41 anos e seis meses de reclusão.
Dias depois ocorreu outro julgamento e mais três réus foram condenados a penas iguais, de 35 anos e quatro meses de prisão.
O crime
O crime ocorreu no dia 1 de agosto de 2015, quando o adolescente Ronei Júnior, o pai e um casal de amigos foram agredidos a socos, chutes e golpes com garrafas por um grupo de mais de 15 pessoas, entre adultos e adolescentes. O ataque tinha como alvo um amigo do rapaz.
As agressões ocorreram na frente do pai do adolescente, quando o filho dele e amigos embarcavam no veículo da família. Segundo o Ministério Público o motivo da agressão foi porque o amigo de Ronei era de São Jerônimo, cidade vizinha, e havia rixa entre o Bonde da Aba Reta (grupo do qual os réus faziam parte) e os moradores da outra cidade.
O ataque foi gravado por câmeras de segurança e as imagens auxiliaram na identificação dos envolvidos. Além disso, mensagens via WhatsApp, que foram trocadas entre os agressores, nas quais se vangloriavam pelo feito.