A violência urbana gira em torno do tráfico de drogas, alerta promotor
Este assunto foi abordado pelo promotor Francisco Saldanha Lauenstein, nesta sexta-feira (25), em participação no programa Bom Dia Camaquã

A violência urbana anda junto com o crime organizado e o tráfico de drogas. Este assunto foi abordado pelo promotor Francisco Saldanha Lauenstein, nesta sexta-feira (25), em participação no programa Bom Dia Camaquã, quando questionado sobre o cenário atual das facções criminosas no município.
De acordo com Saldanha, houve uma guerra de facções entre 2021 e 2022 em Camaquã, com diversos homicídios ligados ao tráfico. Um dos casos foi julgado recentemente, no dia 10 de abril, onde dois criminosos foram condenados por duplo homicídio duplamente qualificado. O crime é de fevereiro e 2022 e, na época, gerou grande repercussão por ter ocorrido em via pública no começo da tarde, em uma rua próxima da Subestação de Camaquã.
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Anti Bala e Manos: duas facções que atuam no tráfico da região
As duas principais organizações criminosas que atuam na região, segundo análise do promotor, são a “Anti Bala” e “Manos”, mas no momento, embora ainda ocorram homicídios relacionados ao tráfico de drogas na região, a situação está “mais calma” em relação a atuação das facções.
Em sua análise sobre o crime organizado, Saldanha também fez um alerta sobre a violência urbana. Segundo o promotor, geralmente os casos estão associados ao tráfico de drogas. “O viciado, quando rouba alguém na rua, o objeto roubado vai parar na boca de fumo”, alertou. Ainda segundo Saldanha, é comum que o condenado por tráfico seja também condenado por receptação, já que um viciado pode roubar ou furtar para pagar dívidas.
“É uma guerra e estamos no meio”, enfatizou o promotor, que reafirma o compromisso com a sociedade: “temos que tratar estes crimes com parcimônia, mas com firmeza”.
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Assista a participação completa do promotor Francisco Saldanha Lauenstein na Clic Rádio: