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15 de janeiro de 2025
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Polícia segue investigando caso de mortes após comer bolo em Torres

Conforme a apuração, a mulher que fez o bolo foi a única a comer duas fatias. Ela segue internada em um hospital da cidade


Por Kathrein Silva Publicado 26/12/2024
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Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia segue investiga o caso de três mortes após comer um bolo, em Torres, no Litoral Norte. Conforme a apuração, a mulher que fez o bolo foi a única a comer duas fatias. Ela segue internada em um hospital da cidade.

As três pessoas que morreram após comer o bolo foram as  identificadas como as irmãs Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, além de Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, filha de Neuza. Além da mulher, um menino de 10 anos segue internado.

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As três vítimas morreram com intervalo de algumas horas. As duas primeiras tiveram parada cardiorrespiratória, segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. A terceira teve como causa da morte divulgada “choque pós intoxicação alimentar”.

O boletim médico divulgado nesta quinta-feira (26), indica melhora no estado de saúde da mulher e do menino e que eles estão clinicamente estáveis. A Polícia apura as hipóteses de envenenamento ou intoxicação alimentar.

Investigação

As sete pessoas de uma mesma famílias começaram a passar mal em uma casa durante um café da tarde. Destas, apenas uma delas não teria comido o bolo. A mulher que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também foi hospitalizada.

A investigação encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte. Os alimentos consumidos pela família foram recolhidos e passaram por perícia.

O delegado Marcos Vinícius Velho relata que havia produtos vencidos na residência e que dentro de um frasco de remédio havia um líquido branco, que também será periciado.

Conforme o delegado, o ex-marido da mulher que fez o bolo morreu em setembro por intoxicação alimentar. A morte não foi investigada pela polícia, por ter sido considerada natural. A polícia havia instaurado um inquérito sobre o caso e pediu exumação do corpo.

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