PCC investiu pelo menos R$1,2 milhões em plano para matar Moro
Um registro no no bloco de notas de um dos aparelhos apreendidos traz uma série de gastos vinculados a “Tokio”, apelido usado para referências a Moro

A Polícia Federal (PF) prendeu, até o momento, nove suspeitos de participar de uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, já foram presos. As informações são de O Globo.
A Operação Sequaz, deflagrada nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), apreendeu joias, itens de ouro, carros de luxo e dinheiro. Além das nove pessoas presas e duas seguem foragidas. A PF encontrou diversas provas, entre elas a comprovação de que o plano de ataque custou R$ 1,2 milhão.
Um registro no no bloco de notas de um dos aparelhos apreendidos traz uma série de gastos vinculados a “Tokio”, apelido usado para referências a Moro, de acordo com os investigadores. A lista inclui R$ 50 mil de custos iniciais, R$ 12 mil com viagens, R$ 55 mil para adquirir um carro, R$ 50 mil para aluguéis e manutenção e R$ 110 mil com um fuzil, entre outros itens. Só esta anotação totaliza R$ 564,5 mil em gastos.
Já a contabilidade em uma das contas de e-mail enumerava aluguéis de diferentes imóveis em Curitiba, no Paraná, cidade onde o ex-juiz e sua família mantinham residência.
Na quarta-feira (22), a PF prendeu nove pessoas suspeitas de planejarem os ataques. Nesta quinta (23), a juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, retirou o sigilo do caso.