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Mulher que incinerou marido em Dom Feliciano é absolvida e solta pela justiça

Após mais de 20 anos de agressões, Júri absolveu moradora de Dom Feliciano e alvará de soltura imediata foi emitido


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 27/04/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Elizamar foi absolvida nesta quarta
Elizamar foi absolvida nesta quarta. Foto: Elias Bielaski

No começo da noite desta quarta-feira, 27 de abril, o Tribunal do Júri chegou à sua decisão final e a mulher que dopou e incinerou o marido foi absolvida. O resultado foi recebido com grande emoção por familiares e principalmente por Elizamar de Moura Alves, de 36 anos, moradora de Dom Feliciano.

Ela foi considerada inocente das acusações e teve um alvará de soltura imediata expedido.

Na foto acima, Elizamar abraça a filha Denise após a decisão final do Júri. Também houve grande comoção dentre a família, que acompanhava o julgamento.

Assista a transmissão ao vivo com o repórter Elias Bielaski e saiba mais sobre o caso:

O crime

Elizamar confessou ter dopado o marido Erni Pereira da Cunha, de 42 anos, com comprimidos de Diazepan e em seguida, queimado seu corpo por três dias em uma fornalha de fumo, na propriedade familiar em Colônia Nova, interior de Dom Feliciano.

O caso ocorreu em 14 de fevereiro de 2021. No dia 15/02, ela registrou seu desaparecimento. Após suspeitas da família de Erni, a Polícia Civil passou a investigar o caso e conseguiu a quebra de sigilo telefônico da mulher.

Nele, foi localizada uma pesquisa de como envenenar uma pessoa. Em maio de 2021, a Polícia foi até a residência e Elizamar confessou o crime.

Ela conta que foi vítima de agressão por cerca de 20 anos. Depois de mais uma agressão, na ocasião do assassinato, ela tentou se defender de um dos golpes desferidos por ele e acabou deixando o homem desmaiado.

Por medo de represálias contra ela e os filhos, o dopou e queimou seu corpo em uma fornalha.

O júri

A tese da defesa foi aceita pelo Tribunal de Júri. Elizamar contou, em seu depoimento, ter sido agredida por mais de vinte anos pelo marido.

O julgamento começou às 9h desta quarta-feira (27) e se estendeu ao longo do dia, tendo um veredito com a ré absolvida apenas próximo às 22h.

O Ministério Público (MP/RS) foi representado pelo promotor Francisco Saldanha Lauenstein. O juiz responsável por conduzir o julgamento e por ler a sentença foi Daniel de Souza Fleury.

A reportagem do Clic Camaquã acompanhou o Tribunal de Júri, que teve depoimentos de três testemunhas de acusação e três de defesa. Foram elas:

Acusação (arroladas pelo Ministério Público)

  • Alexandre Ribeiro Elias – Inspetor de Polícia da Delegacia de Dom Feliciano
  • Everson Nogueira Barbosa – Inspetor de Polícia da DP de Dom Feliciano
  • Vivian Sander Duarte – Delegada de Polícia

Defesa (arroladas pelos advogados)

  • Cleusa Barreto – Suposta amante de Erni
  • Denise Alves Cunha – Filha de Elizamar e Erni
  • Edson Luis de Almeida Moreira – Proprietário de bar frequentado por Erni

Depoimento da filha

O depoimento da filha Denise Alves foi um dos mais marcantes do julgamento. Nele, ela relatou uma rotina de agressões físicas, verbais e psicológicas, sofridas em boa parte de sua vida, que tinham como autor o seu pai e que tinham como principal alvo, sua mãe:

“Minha mãe chegou no limite. Se ela fez o que fez, foi pensando em mim, no meu irmão e na vida dela”, contou Denise, filha do casal.

No depoimento, ela falou sobre as agressões sofridas pela mãe e reiterou que as mesmas ocorreram por anos.

“Nós vivíamos um inferno dentro daquela casa. Eu não desejo pra ninguém!”, contou.

Ela foi consolado pela avó após seu depoimento e por alguns minutos, permaneceu aos prantos em seu lugar.

Ao longo de todo o julgamento, Denise era a familiar mais abalada, como relatou em seu depoimento. Também foi a mais emocionada após a mãe ser absolvida (veja a foto acima).

Clique aqui e leia mais.


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