Após ser baleado por outro detento no presídio de Canoas, líder de facção criminosa morre
Jackson Peixoto Rodrigues, 41 anos, conhecido como Nego Jackson, morreu após ser atingido por tiros efetuados por outro detento durante a triagem da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3). O caso ocorreu na tarde do último sábado (23)

Jackson Peixoto Rodrigues, 41 anos, conhecido como Nego Jackson, morreu após ser atingido por tiros efetuados por outro detento durante a triagem da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3). O caso ocorreu na tarde do último sábado (23).
O criminoso que morreu é líder de uma das facções que atua na região metropolitana de Porto Alegre. Ele foi alvejado por pelo menos sete disparos. Conforme a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), Jackson foi encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.
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Os disparos teriam sido feitos através da portinhola de uma cela durante a triagem dos detentos. O nome do autor dos tiros não foi divulgado pelas autoridades. Ainda segundo a Susepe, a galeria onde aconteceu o crime passou por revista geral do Grupo de Ações Especiais e os possíveis autores foram isolados.
A Polícia Civil foi acionada para iniciar a investigação. A suspeita é de que a arma tenha ingressado na Pecan através de um drone.
O criminoso tinha antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes, homicídio doloso, crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Jackson chegou a ser considerado o foragido mais procurado do Rio Grande do Sul em 2017, até ser capturado no Paraguai, pela polícia da cidade.