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Polícia acusa nove pessoas por morte de animais em pet shop de Porto Alegre durante enchentes

Após o alagamento de duas lojas da rede Cobasi, roedores, peixes e pássaros foram deixados no subsolo de um dos estabelecimentos


Por João Victor Fagundes Publicado 12/06/2024
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Foto: Divulgação Cobasi

Nesta terça-feira (12), a Polícia indiciou nove pessoas e quatro CNPJS pela morte de cerca de 150 animais ocorridas durante o período das enchentes em uma rede pet shops Cobasi, no shopping Praia de Belas, em Porto Alegre.

Conforme a investigação em andamento, na rede Cobasi foram sete acusações, quatro na unidade Praia de Belas, onde foram indiciadas três gerentes e uma médica veterinária, e três na unidade Avenida Brasil, onde também atendem o gerente e a responsável técnica do Praia de Belas.

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Samieh Saleh, responsável pela Delegacia do Meio Ambiente do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), questiona:
– Por que uma empresa bilionária não tomou uma decisão de retirar esses animais antes? Ficaram oito dias sofrendo maus-tratos. Não é crível que uma empresa desse porte não teria condições de recolher esses animais, tanto na Avenida Brasil quanto na Praia de Belas 

Após a acusação, a rede Cobasi emitiu uma nota acerca do ocorrido:

“A defesa da Cobasi manifesta sua completa indignação com qualquer fala que indique a possibilidade de que, ao final das exaustivas investigações, a autoridade policial venha a proceder ao formal indiciamento de qualquer de seus colaboradores.

A equipe da loja localizada no shopping Praia de Belas —assim como toda a população e autoridades do RS —, foi surpreendida por um evento da natureza de proporções imponderáveis, estado de coisas que, por si só, já tornaria incogitável que a causa da morte dos animais da loja possa ser distorcida para uma acusação de crime doloso que demandaria, inclusive, requintes de crueldade em sua configuração.

É lamentável que em torno desse capítulo da tragédia, que afetou impiedosamente todo o povo gaúcho, esteja sendo construída uma narrativa famigerada e inverídica.

Por fim, causa espécie que se venha ignorando por completo as iniciativas tomadas pela administração do shopping Praia de Belas no endereçamento da situação, proibindo o ingresso de funcionários da Cobasi nas suas dependências, ao mesmo tempo em que emitia repetidos comunicados aos lojistas, informando-os que a situação encontrava-se administrada.

A defesa da Cobasi acredita que, a despeito da repercussão midiática que o lamentável episódio ganhou, seu desfecho não virá a partir de contorcionismos jurídicos e conclusões levianas.

Paulo da Cunha Bueno”

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