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23 de maio de 2025
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Plano Rio Grande: eixos são reformulados para otimizar reconstrução

A atualização, que aumentou de três para seis o número de eixos, atende a orientações do Comitê Científico do Plano e tem como objetivo garantir um processo de reconstrução mais estruturado e eficiente, definindo políticas públicas mais assertivas e maximizando a eficácia das ações


Por Redação Clic Camaquã Publicado 25/04/2025
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O governo reformulou os eixos de atuação do Plano Rio Grande para tornar mais eficiente o processo de restabelecimento do Estado. A atualização, que aumentou de três para seis o número de eixos, atende a orientações do Comitê Científico do Plano e tem como objetivo garantir um processo de reconstrução mais estruturado e eficiente, definindo políticas públicas mais assertivas e maximizando a eficácia das ações.

Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro. Anteriormente, o Plano contava com três eixos (Emergencial, Reconstrução e Rio Grande do Sul do Futuro). O Comitê Científico analisou os projetos e os três eixos originais e sugeriu mudanças importantes, que foram adotadas pelo Executivo.

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O eixo Emergencial foi mantido e, sob o escopo da Reconstrução, passaram a constar os seguintes eixos: Governança, Diagnóstico, Preparação, Resiliência e Recuperação. A ideia é constituir uma estratégia de ação integrada e mais efetiva na gestão de riscos e desastres.

No eixo Emergencial, enquadram-se as entregas de curto prazo, já realizadas, como os programas Volta por Cima, MEI RS Calamidades e Pronampe Gaúcho; os benefícios do Aluguel Social e da Estadia Solidária; os repasses do Fundo a Fundo da Defesa Civil; a campanha SOS Rio Grande do Sul; o estabelecimento dos Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs); o desenvolvimento do Mapa Único do Plano Rio Grande (MUP), e a instalação de bases avançadas em diversos municípios gaúchos, entre outras medidas.

O eixo Governança reflete a articulação entre diferentes atores e áreas para a gestão de programas e planejamento dos investimentos. O eixo Diagnóstico está relacionado a mapeamentos e coletas de informações de forma tecnológica e estratégica, com foco na identificação de áreas de risco. Esses dois segmentos têm como alvo reforçar a base técnica, informacional, de planejamento e articulação entre os diferentes órgãos e setores.

O eixo Resiliência, que envolve prevenção e mitigação, reúne ações estratégicas, de longo prazo, que buscam fortalecer a capacidade do Estado de se recuperar de desastres, adaptar-se a novas condições climáticas e prevenir-se diante do risco de desastres futuros. Nesse segmento, ganham relevo, por exemplo, os sistemas de proteção contra cheias e o Programa de Recuperação Socioprodutiva e Ambiental e Incremento da Resiliência Climática da Agricultura Familiar Gaúcha, cujo projeto de lei foi encaminhado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa no início de abril.

O eixo Preparação prevê o reforço das estruturas dos órgãos responsáveis pela preparação e resposta aos desastres, incluindo ações de capacitação e engajamento da população em contextos de desastres. Essa seção concentra esforços no fortalecimento dos sistemas de alerta e monitoramento, garantindo que a resposta a desastres naturais seja rápida, eficaz e baseada em dados precisos.

O eixo Recuperação, que trata de obras de infraestrutura, visa garantir a reconstrução de escolas, pontes, prédios públicos e rodovias impactados por desastres. Até o momento, destacam-se, nessa área, as seguintes iniciativas: a Estratégia Integrada de Habitação, a recuperação de rodovias, a dragagem na Lagoa dos Patos e no Guaíba, o desassoreamento de rios, e o diagnóstico e discussão sobre alternativas para recuperação da malha ferroviária.

Até o momento, no bojo do Plano Rio Grande, o governo do Estado já anunciou ações e programas que totalizam investimentos de R$ 6,92 bilhões.

Enchentes no RS: um ano depois, mais uma morte é confirmada e um desaparecido ressurge vivo

A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul completa um ano nos próximos dias. As primeiras precipitações significativas começaram no dia 26 de abril e se intensificaram nos dias seguintes, causando enchentes que chegaram em Porto Alegre no começo de maio. Nesta semana, o número oficial de mortos chegou a 184 com a confirmação da morte de Olivan Paulo da Rosa, natural de Barros Cassal.

A identidade da vítima foi atestada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), após a Polícia Civil localizar sua ossada.

O nome da vítima do município de Barros Cassal foi incluído na lista oficial de óbitos e removido da relação de desaparecidos. Em outro caso, José Everaldo Vargas de Almeida, de Canoas, que também estava na lista de desaparecidos, ressurgiu com vida. Com isso, o número oficial de desaparecidos caiu para 25.

De acordo com informações de GZH, José Everaldo foi localizado ainda em dezembro do ano passado após registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia de Canoas. Para preservar a vítima, a situação e as circunstâncias que o levaram a procurar a polícia não foram detalhadas pelas autoridades.

Dados atuais, um ano após enchentes

Ainda conforme o balanço mais recente, 806 pessoas ficaram feridas. No total, mais de 2,39 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes, que devastaram áreas urbanas e rurais em 478 municípios gaúchos.

A chuva extrema provocou a maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, com volumes de precipitação que passaram de mil milímetros no fim de abril e em maio.

O episódio de precipitação excepcional causou o transbordamento de rios com cotas recordes de cheias em 150 anos de dados, destruição de infraestrutura e uma longa operação de resgate e reconstrução que ainda prossegue.

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