Pinguins mortos são encontrados na faixa de areia da praia do Cassino
De acordo com o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), durante sua migração anual, muitos Pinguins de Magalhães não conseguem encontrar comida suficiente e acabam se perdendo de seus grupos resultando em seu encalhe sem vida na praia.

Durante os meses de inverno, a orla da Praia do Cassino se torna um ponto de atenção tanto para moradores quanto para visitantes devido à presença de carcaças de animais marinhos, especialmente pinguins. Este fenômeno, que ocorre a cada ano, é um aspecto natural desse período e está relacionado à migração sazonal dessas aves em busca de alimento.
A falta de alimento durante a viagem é uma das principais causas do enfraquecimento e morte dos pinguins. Aqueles que sobrevivem a esse processo muitas vezes são resgatados por instituições dedicadas à reabilitação da fauna marinha, como o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), que desempenha um papel essencial nesse trabalho.
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Os Pinguins de Magalhães, originários da Patagônia, são juvenis que estão realizando essa jornada migratória pela primeira vez. No entanto, muitos deles enfrentam dificuldades durante a viagem, não conseguem encontrar comida suficiente e acabam se perdendo de seus grupos, resultando em seu encalhe sem vida na praia. Além disso, a deterioração do ambiente marinho tem agravado ainda mais os desafios enfrentados por essas aves durante a migração.
O CRAM realiza um trabalho contínuo de resgate e reabilitação desses pinguins e disponibiliza os seguintes números para receber informações sobre pinguins encalhados: (53) 99995.5642 e (53) 3232.9107.