Pelotas registra abalo sísmico de 2,5 graus na escala Richter
Inicialmente, foi cogitado que o grande estrondo relatado por vários moradores fosse proveniente de uma pedreira localizada interior do município, no entanto, o fenômeno natural foi confirmado pelo Centro de Sismologia da USP
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O Centro de Sismologia da USP confirmou um tremor de 2,5 graus na escala Richter em Pelotas, ocorrido na tarde de quinta-feira (27), conforme relatado por muitos moradores. A Defesa Civil do município informou que não houve ocorrências, incidentes ou danos relacionados ao tremor, enquanto a Defesa Civil regional continua monitorando o evento e consultando especialistas da UFPel para obter mais informações técnicas.
Felipe Leitzke, coordenador do curso de Engenharia Geológica da Universidade Federal de Pelotas, esclareceu que esse tipo de tremor é comum e ocorre na crosta terrestre. “Tremores com magnitude inferior a três graus são frequentes. Eles resultam da pressão causada pelo movimento de rochas em fraturas ou falhas a até dez quilômetros de profundidade, não havendo motivo para preocupação”, explicou.
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Leitzke acrescentou que o tremor foi detectado pelo sismógrafo em Pedras Altas. Ele também considerou improvável que a causa fosse uma explosão em pedreiras no interior de Pelotas, devido à distância do equipamento que registra essas vibrações.