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16 de fevereiro de 2025
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Operação contra venda ilegal de agrotóxico prende suspeito em Camaquã

A investigação foi coordenada pelo GAECO do Ministério Público do Paraná (MPPR). A ação ocorreu nesta terça-feira (26)


Por Kathrein Silva Publicado 26/11/2024
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Foto: MPRS

A operação nacional contra duas organizações criminosas investigadas por venda ilegal de agrotóxicos resultou na prisão de um suspeito em Camaquã. A investigação foi coordenada pelo GAECO do Ministério Público do Paraná (MPPR). A ação ocorreu nesta terça-feira (26).

Conforme o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), em parceria com a Brigada Militar, cumpriram um mandado de busca e apreensão em Camaquã, no qual um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma e munição.

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Segundo o MPRS, com o suspeito, além do armamento, foram apreendidos celular, notebook e R$ 5,1 mil. Ele foi apresentado na Delegacia de Polícia, pagou fiança e foi liberado. De acordo com o MPPR, o homem preso em flagrante no Rio Grande do Sul foi um dos 19 alvos da chamada “Operação Deméter”.

A ação é deflagrada para desarticular dois grupos envolvidos com receptação qualificada, falsidade documental, sonegação fiscal, crime contra as relações de consumo e delitos previstos na Lei 14.785/2023, referentes à produção, armazenamento, transporte e comercialização de agrotóxicos não registrados.

Além de Camaquã, os 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Os grupos investigados atuam na comercialização de agrotóxicos de procedência ilícita: resultado de roubos, desvios, adulteração ou falsificação. As ordens judiciais foram acompanhadas, em vários lugares, por auditores da Receita Estadual, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) e Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Como no Rio Grande do Sul, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares, computadores e equipamentos eletrônicos. Um dos grupos criminosos é responsável pela emissão de notas fiscais fraudulentas que, nos últimos três anos, somam quase R$ 26 milhões.

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