Número de registros de vítimas de homicídios no RS diminui 27% em agosto, aponta indicadores criminais
Esse é o menor número total registrado na comparação com o mesmo mês dos anos anteriores desde o início da série histórica, em 2010; outros indicadores criminais também apontaram queda em agosto
Os registros de vítimas de homicídios diminuíram 27% em comparação com agosto de 2023, passando de 135 vítimas para 98. Esse é o menor número total registrado na comparação com o mesmo mês dos anos anteriores desde o início da série histórica, em 2010. Os dados são dos indicares criminais da Secretaria da Segurança Pública.
O crime do tipo latrocínio teve forte queda em agosto, com 67% menos casos do que no ano anterior. Em 2023, foram registradas seis ocorrências, enquanto em 2024 foram duas. A capital não registrou latrocínios em agosto de 2024.
Os feminicídios também seguem em queda. Com três casos registrados no mês, o Estado encerrou agosto com uma baixa de 40%, levando em consideração os cinco casos registrados em agosto de 2023.
No caso de roubos a veículos, passaram de 285 em 2023 para 151em 2024, também apresentando uma baixa de 47% no Estado. Os roubos a pedestre diminuíram 46% quando comparados os 1,1 mil casos de agosto de 2023 com os 597 ocorridos no mesmo período de 2024.
Nas instituições financeiras, em comércios e no transporte coletivo, o RS também terminou o mês com queda nos registros. Somando furtos e roubos a banco, o Estado teve uma expressiva redução de 91% nesse indicador. Enquanto em agosto de 2023 foram 11 casos registrados em bancos e em caixas eletrônicos, neste ano houve apenas uma ocorrência.
No transporte público, a queda foi de 73%. Enquanto em 2023 foram registradas 64 ocorrências, somando registros de motoristas e de passageiros, agosto de 2024 apontou 17 registros do tipo. Nos comércios, a queda dos roubos e furtos chegou a 24%, passando de 446 casos em 2023 para 341 em 2024.
Os 230 casos registrados de abigeato em agosto de 2024 significam o menor número da série histórica no RS. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda foi de 42%.