Não há duvidas de que a sobrinha sabia da morte do tio ao levá-lo ao banco, afirma delegado
Érika Souza é acusada de vilipêndio de cadáver, ou seja, tratar com desprezo e sem o devido respeito o cadáver ou suas cinzas
Fábio Luiz Souza, delegado responsável pelo caso do “tio Paulo”, afirma ao Ministério Público que a sobrinha sabia que Paulo Roberto Braga já estava morto ao chegar com o idoso na agência bancária. Érika Souza teria levado o cadáver do tio a banco do Rio de Janeiro com o intuito de receber um empréstimo de R$ 17 mil reais retirado em nome do tio.
“Não há dúvidas que Érika sabia da morte de Paulo, mas, como era a última chance de retirar o dinheiro do empréstimo, entrou com o cadáver no banco, simulou por vários minutos que ele estava vivo, chegando a fingir dar água, pegou a caneta e segurou com sua mão junto a mão do cadáver de Paulo, contudo, como os funcionários do banco não dispersaram a atenção, não pôde fazer a assinatura”, afirmou o delegado.
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A sobrinha de Paulo também é investigada pelo crime de homicídio doloso, visto que ao levá-lo ao banco, Paulo estava m “situação gritante de perigo de vida”. No entanto, ainda não sabe-se ao certo em qual momento Paulo teria morrido. Segundo o delegado, testemunhas afirmam ter visto a vítima no trajeto até o banco e logo depois adentrando ao estabelecimento com “a cabeça caída para trás e a boca aberta”, entretanto, o laudo médico foi inconclusivo para a hora da morte.