Incerteza de legitimidade marca apuração de eleição presidencial venezuelana
Todos os países sul-americanos com a exceção do Brasil e da Bolívia exigiram transparência e celeridade na apuração dos resultados

A falta de transparência e a incerteza de legitimidade marcam a apuração dos votos na eleição presidencial venezuelana. O povo foi às urnas neste domingo (28), em uma eleição presidencial tensa e crucial, que irá determinar o rompimento ou a continuidade do chavismo, no poder há 25 anos.
O ditador Nicolás Maduro enfrenta como principal adversário Edmundo González Urrutia, que representa a popular líder da oposição María Corina Machado, impedida de concorrer devido a uma inabilitação política após vencer as primárias com mais de 90% dos no ano passado, conforme o Estadão.
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Oposição diz ter acesso parcial a atas
A coalizão opositora venezuelana Plataforma Unitária declarou na madrugada deste domingo ter tido acesso a apenas 30% das atas eleitorais da eleição presidencial entre Edmundo Gonzalez e Nicolás Maduro. Segundo a coalizão, o número apesar de incompleto, é suficiente para dar uma indicação de vitória diante da ditadura chavista,
Todos os países sul-americanos com a exceção do Brasil e da Bolívia exigiram transparência e celeridade na apuração dos resultados. Desde o fechamento das urnas até às 1h desta segunda-feira (29, horário de Brasília, nenhum boletim foi divulgado.
Foto: Getty Images