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Mães optam por não desfazer a troca de crianças que ocorreu há sete anos na Maternidade

Em um ato de amor, resolveram não realizar a troca, e ficar com suas filhas que já conviviam há sete anos com as famílias


Por Redação Clic Camaquã Publicado 01/06/2023
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Foto: Ilustrativa/Reprodução

As famílias passaram por um grande drama ao descobrirem que seus filhos haviam sido trocados na maternidade há sete anos atrás. Foi muito difícil para as mães tomarem uma decisão, mas por amor as crianças, optaram por não fazer a troca das filhas.

Mãe relata a descoberta de troca de bebês no Hospital Regional de Planaltina, no Distrito Federal, e descreve seus sentimentos após a confirmação. Geruza Ferreira, dona de casa de 38 anos, compartilha suas emoções diante do fim da angústia e dúvida que a acompanhou por tanto tempo.

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Em entrevista a Tv Globo, Geruza conta: “Apesar da tristeza, estou feliz porque minha filha biológica está bem, sendo cuidada pela mãe dela. Mas, ao mesmo tempo, estou devastada, não é?”. O resultado do exame de DNA foi divulgado, comprovando a troca entre a filha biológica de Geruza e a bebê que nasceu cinco minutos depois.

O caso veio à tona após uma reportagem da emissora revelar que Geruza descobriu no ano passado que não era a mãe biológica da menina que criou nos últimos sete anos.

Após a repercussão, a outra família também procurou a polícia para realizar o teste de DNA. Durante uma reunião com o delegado responsável pelo caso e o diretor do Instituto de Pesquisa DNA Forense da Polícia Civil, as duas famílias foram informadas sobre o laudo do exame. Geruza relata que as duas mães se abraçaram e expressaram gratidão.

“Agradeci por ela ter cuidado da minha filha. Ela me agradeceu por eu ter cuidado da dela. Planejaremos um encontro, isso foi decidido pelos advogados.” A dona de casa ainda não sabe como a situação será resolvida. “Estamos tentando assimilar tudo e decidir o que fazer”.

O governo do Distrito Federal já foi condenado, em primeira instância, a pagar uma indenização de R$ 300 mil para Geruza. O delegado-chefe da 16ª Delegacia de Polícia, Diogo Cavalcante, afirma que “agora, seguiremos para identificar os funcionários envolvidos e responsabilizá-los criminalmente, se for o caso”.

De acordo com Samuel Ferreira, diretor do Instituto de Pesquisa DNA Forense, a análise do material foi tratada como prioridade. “Utilizamos equipamentos e tecnologia de ponta para os exames genéticos, priorizando uma resposta rápida às famílias, considerando a sensibilidade e urgência do caso”, afirma.

“Foram coletadas amostras biológicas das duas mães, dos dois pais e das duas crianças. Realizamos exames de DNA e análises genéticas, comprovando cientificamente a maternidade e a paternidade biológica de cada criança e confirmando a troca de bebês”, explica. A Secretaria de Saúde, questionada pelo G1, afirmou que “colabora integralmente e está à disposição da Justiça para fornecer todos os esclarecimentos necessários sobre o caso. Sempre que notificada, a pasta fornecerá as informações exigidas pelas autoridades competentes”.

A secretaria ressaltou que o caso está em sigilo, mas não respondeu se haverá uma investigação interna para apurar responsabilidades ou se oferecerá apoio às famílias envolvidas. A filha de Geruza foi fruto de um relacionamento entre 2010 e 2013, quando ela teve um ex-companheiro. No final da gestação, o casal se separou. A filha nasceu em 14 de maio de 2014, no Hospital Regional de Planaltina. O ex-parceiro registrou a criança e contribuiu financeiramente nos primeiros anos, mas não manteve um contato próximo com ela.

Em 2020, Geruza foi surpreendida com um processo movido pelo ex-companheiro, que buscava a exclusão de seu nome no registro da criança. O motivo: o pai realizou um exame de DNA que comprovou que a menina não era sua filha biológica.

Chocada com a situação, Geruza decidiu fazer seu próprio exame de DNA, comparando seu sangue com o da criança. O resultado foi impactante. Não havia nenhuma possibilidade de a menina ser sua filha biológica. Desde então, ela tinha certeza de que ocorreu uma troca de bebês no hospital. “Por volta das 5h, eu dei à luz. Eles levaram a criança, deram-lhe banho e a trouxeram de volta para mim. Quando cheguei em casa, os vizinhos, observando que eu sou mais clara e o pai também é, costumavam dizer: ‘Essa criança é muito escura’. Mas na minha família, há pessoas de todas as cores, então eu nunca dei importância a isso”, diz Geruza.

Após a descoberta, Geruza buscou justiça e exigiu uma indenização do governo do Distrito Federal pelos danos causados pela situação. Em sua defesa, o governo afirmou que a mulher não apresentou provas de negligência por parte dos profissionais do hospital.

No entanto, ao analisar o caso, o juiz Alessandro Marchio Bezerra Gerais já havia reconhecido a troca das crianças. “Não é razoável presumir que a troca tenha ocorrido após a alta da autora da maternidade sem que ela percebesse (até porque, com o tempo, as características da criança se tornam mais evidentes). É devidamente comprovado que sua filha biológica foi trocada quando nasceu neste estabelecimento hospitalar”, afirma a decisão.

O magistrado também destaca o estado de angústia e ansiedade permanente vivenciado por Geruza desde que o fato veio à tona. “Em uma situação como essa, em que sequer se sabe se o filho biológico está vivo e, se estiver, se está sendo criado e educado em condições dignas, surgem diversas incertezas que a autora poderá carregar pelo resto de sua vida, causando sérios prejuízos até mesmo em suas relações pessoais mais próximas”, afirma o juiz.

Ainda não está claro como a situação será resolvida, mas Geruza e a outra família envolvida foram informadas sobre o resultado do exame de DNA e expressaram gratidão uma à outra durante a reunião com as autoridades. Enquanto isso, o governo do Distrito Federal foi condenado a pagar uma indenização de R$ 300 mil a Geruza.

O próximo passo será identificar os funcionários responsáveis e considerar uma eventual responsabilização criminal, conforme informado pelo delegado-chefe da 16ª Delegacia de Polícia, Diogo Cavalcante.

O diretor do Instituto de Pesquisa DNA Forense, Samuel Ferreira, ressalta a prioridade dada à análise do material genético. “Utilizamos equipamentos e tecnologia de ponta para os exames genéticos, tratando o caso como uma absoluta prioridade, a fim de fornecer uma resposta rápida às famílias, considerando a sensibilidade e urgência da situação”, destaca.

Após coletar amostras biológicas das duas mães, dos dois pais e das duas crianças, foram realizados exames de DNA e análises genéticas para comprovar cientificamente a maternidade e a paternidade biológica de cada criança, confirmando a troca de bebês, conforme explica Samuel Ferreira.

Questionada pelo G1, a Secretaria de Saúde reafirma sua disposição de colaborar integralmente e prestar todos os esclarecimentos necessários à Justiça. A pasta destaca que fornecerá as informações solicitadas pelas autoridades competentes, mesmo que o caso esteja em sigilo. No entanto, a secretaria não esclareceu se será realizada uma investigação interna para identificar os responsáveis pelo ocorrido ou se oferecerá apoio às famílias envolvidas.

É importante ressaltar que a filha de Geruza foi concebida durante seu relacionamento anterior, entre 2010 e 2013, e o ex-companheiro registrou a criança, além de contribuir financeiramente nos primeiros anos. Apesar disso, não manteve um contato próximo com a menina.

Fonte: Pais&Filhos

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