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07 de fevereiro de 2025
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Hospital São José é interditado pela Vigilância em Amaral Ferrador

Em entrevista para uma rádio local, representantes da administração municipal buscaram explicar o ocorrido e levantaram a hipótese de uma denúncia ter sido realizada "por ato político"; assessoria jurídica do município entrará com liminar para reabrir a unidade


Por Pablo Bierhals Publicado 25/11/2024
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Foto: Divulgação. Hospital São José é interditado pela Vigilância em Amaral Ferrador.

A unidade de pronto atendimento São José (Hospital São José), em Amaral Ferrador, foi interditada após fiscalização da Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (25), através da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde. Entre os motivos, estão a ausência de enfermeiro em turno integral, irregularidade em esterilização e ausência de registro de limpeza do reservatório.

De acordo com a coordenadora Milena Pinto Hoffmann, foi elaborado um plano de contingência para receber os pacientes do pronto atendimento durante o período de interdição, onde devem ser encaminhados para Turuçu e São Lourenço do Sul. Além disso, segundo ela, a gestão da unidade sinalizou que os apontamentos serão sanados em até dois dias.

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Conhecido por “Hospital”, o São José é a principal busca dos moradores de Amaral Ferrador em caso de emergência.

Itens para interdição cautelar:

  • Ausência de enfermeiro turno integral; serviço atende 24h justamente pelo acesso à população, porém a escala não apresenta enfermeiros 24h; quando a vigilância chegou, havia técnica de enfermagem trabalhando sozinha no turno; com isso, a enfermeira do turno da noite atendeu a equipe
  • Esterilização (autoclave) realizada na Sala Vermelha (estabilização) ao invés de na CME (Central de Material e Esterilização); risco grave para o processamento do material;
  • Ausência de registro de limpeza do reservatório; alegam estar em uma sala fechada;

O que diz a prefeitura?

Em entrevista à Rádio São José do Patrocínio (assista aqui), representantes da administração municipal buscaram explicar o ocorrido e levantaram a hipótese de uma denúncia ter sido realizada “por ato político”, ocasionando a interdição após a fiscalização. Além disso, garantem que os itens apontados “são mínimos” e não deveriam ter ocasionado em uma interdição.

A assessoria jurídica do município entrará com liminar para reabrir a unidade.

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