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19 de maio de 2025
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Gaúcho poderia ter sido Papa, mas recusou; conheça a história

O cardeal gaúcho atingiu 2/3 dos votos antes de Karol Wojtyła, em 1978


Por Pablo Bierhals Publicado 08/05/2025
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Foto: Reprodução. Gaúcho poderia ter sido Papa, mas recusou.

A Igreja Católica poderia ter tido um Papa gaúcho em 1978, mas o cardeal Aloísio Lorscheider recusou o cargo alegando problemas de saúde, por ter oito pontes de safena. Em seguida, os cardeais escolheram o polonês Karol Wojtyła, que passou a ser chamado de Papa João Paulo II.

Nascido em Estrela, no Rio Grande do Sul, Lorscheider era cardeal em Fortaleza, no Ceará, e foi o primeiro a atingir 2/3 dos votos. Ele temia que, em razão de sua condição de saúde, a Igreja perdesse mais um papa de forma precoce, já que João Paulo I recém havia morrido com apenas 33 dias de papado.

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No entanto, o gaúcho morreu apenas em 2007, vivendo dois anos a mais que o Papa João Paulo II, eleito após sua recusa. Ele morreu no dia 23 de dezembro de 2007, em Porto Alegre, aos 83 anos por falência múltipla dos órgãos após quase um mês internado.

Lorscheider foi arcebispo de Fortaleza e de Aparecida, além de presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e do Conselho Episcopal Latino-americano.

Brasileiro está na lista de favoritos no conclave de 2025

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Dom Sergio da Rocha

Dom Sergio da Rocha, arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil, é um dos cardeais brasileiros que pode votar na escolha do novo papa e também concorrer ao cargo. Apesar da descrença de um papa brasileiro por parte das próprias congregações do país, ele foi citado entre os favoritos da imprensa francesa.

Dom Sergio aparece na lista de 15 favoritos do diário Libération. Cardeal desde 2016, Rocha é membro do C9, o conselho de nove cardeais criado pelo papa Francisco para aconselhá-lo sobre a reforma da Igreja, desde 2023.

Apesar da citação, em uma recente entrevista coletiva, ele se esquivou de comentar sobre o assunto e focou em destacar o legado de Francisco.

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