STJD vai julgar recurso da Portuguesa nesta sexta-feira
A sexta-feira trará mais uma rodada do julgamento que vai definir o último rebaixado do Campeonato Brasileiro de 2013. O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) confirmou a data no edital dos processos que serão julgados pelo órgão, o que acontecerá às 11h, no Rio de Janeiro. Em pauta as situações do lateral André Santos, do Flamengo, do meia Héverton, da Portuguesa, e do goleiro Elisson, do Cruzeiro, que teriam sido escalados de maneira irregular. O Vasco também tenta a impugnação do jogo contra o Atlético-PR pela barbárie nas arquibancadas de Joinville.
Flamengo e Portuguesa terão a segunda chance de se defenderem da acusação de escalações irregulares de André Santos e Héverton, na 38ª rodada da competição. O lateral rubro-negro foi expulso no segundo jogo da final da Copa do Brasil e foi condenado a cumprir suspensão no Campeonato Brasileiro. O jogador não atuou contra o Vitória, na 37ª rodada, e o clube alega que foi justamente por causa da suspensão, mas a Procuradoria entende que o clube deveria esperar o julgamento do atleta, o que ocorreu após a rodada citada.
A confusão sobre o caso de Hérveton também é por irregularidade em escalação, e o clube é acusado de não ter cumprido toda a pena de dois jogos de suspensão a que o jogador foi condenado. O clube perdeu, em primeira instância, por 5 votos a 0.
Também pela possibilidade de ter feito constar na súmula um jogador em situação irregular será julgado o Cruzeiro, que foi absolvido em primeira instância. Na 36ª rodada, contra o Vasco, no Maracanã, a Raposa relacionou o goleiro Elisson, que sequer entrou em campo, mas não tinha, segundo registros da Federação Mineira de Futebol, contrato vigente com o campeão brasileiro. Pelo argumento de que a irregularidade ocorreu por falha de sistema da federação, os mineiros não foram punidos no primeiro julgamento.
A presença dos vascaínos veio após grande insistência. O Cruzmaltino tenta a impugnação do jogo na última rodada do campeonato, contra o Furacão, alegando que a partida não teria condições de ser reiniciada pela batalha de torcedores nas arquibancadas catarinenses, além de o tempo limite de paralisação previsto na regra, de 60 minutos, ter sido desrespeitado. O pedido dos cariocas havia sido negado por duas vezes pelo presidente do STJD, Flávio Zveiter.