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13 de fevereiro de 2025
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Fifa confirma Copa de 2030 em dois continentes

Em 2034, a Arábia Saudita será o segundo país do Oriente Médio a receber o torneio, após o Catar sediar em 2022


Por Pablo Bierhals Publicado 12/12/2024
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Foto: Reprodução/via Agência Brasil

A Fifa oficializou que a Copa do Mundo de 2034 será realizada na Arábia Saudita, enquanto a edição de 2030 terá sede em Espanha, Portugal e Marrocos, com partidas comemorativas no Uruguai, Argentina e Paraguai. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, após um congresso virtual extraordinário.

Os dois torneios, que tiveram candidaturas únicas, foram aprovados por aclamação. Infantino destacou a expansão do futebol global e a celebração especial dos 100 anos da Copa do Mundo, em 2030. “Nada melhor do que marcar este centenário com um torneio em seis países, espalhado por três continentes, com 48 seleções e 104 partidas memoráveis. Será uma celebração que unirá o mundo”, afirmou.

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Copa de 2030: múltiplas sedes e homenagem histórica

A edição de 2030 será um marco na história do torneio. Além de ser realizada em três continentes, Uruguai, Argentina e Paraguai sediarão jogos comemorativos, homenageando o primeiro Mundial, ocorrido no Uruguai em 1930.

Dentre os países-sede, Portugal, Paraguai e Marrocos estreiam como anfitriões de uma Copa. Já Espanha e Argentina retomam o papel de sedes após suas edições anteriores.

Arábia Saudita em 2034: expansão no Oriente Médio

Em 2034, a Arábia Saudita será o segundo país do Oriente Médio a receber o torneio, após o Catar sediar em 2022. A candidatura saudita contou com apoio significativo da Confederação Asiática de Futebol, superando possíveis concorrentes como Austrália e Indonésia, que desistiram da disputa.

Apesar do destaque esportivo, a escolha gerou polêmicas. Steve Cockburn, da Anistia Internacional, criticou a Fifa por não priorizar os direitos humanos: “Sem garantias adequadas, esta decisão imprudente pode colocar vidas em risco.” Grupos de direitos humanos e ativistas LGBTQ também apontaram preocupações sobre o histórico saudita, além dos desafios climáticos para um torneio em região desértica.

Impacto ambiental e investimentos esportivos

A organização da edição de 2030 em dois continentes também foi alvo de críticas devido ao impacto ambiental causado por deslocamentos aéreos entre as sedes.

A Arábia Saudita, por sua vez, investiu bilhões em esportes nos últimos anos, buscando consolidar sua influência global. Contudo, especialistas apontam que esse movimento faz parte de uma estratégia de “sportswashing”, para suavizar a imagem do país perante questões de direitos humanos.

O torneio de 2034 exigirá um grande esforço de infraestrutura, incluindo a construção de oito novos estádios, além de outros preparativos para acomodar o evento esportivo de maior destaque no planeta.

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