Sesc Camaquã inscreve para Oficina de Tambores Gaúchos
Evento acontecerá no dia 15 de Março
O Arte Sesc – Cultura por toda parte promove, em Camaquã, dia 15 de março, a Oficina de Tambores Gaúchos, ministrada pelo Grupo Alabê Oni. As inscrições gratuitas podem ser feitas na Unidade Sesc da cidade (Rua Zeca Neto, 1085, Centro) e tem vagas limitadas.
A oficina tem a finalidade de apresentar aos participantes os tambores gaúchos, sobretudo tambor de sopapo, através da exploração das várias possibilidades de sons, afinações e técnicas de execução passando por exercícios musicais que auxiliem a execução de ritmos afrodescendentes. Ministrada por Richard Serraria, Mimmo Ferreira, Pingo Borel e Kako Xavier, a oficina acontecerá das 10h às 12h e das 14h às 18h, na Sala Multiuso do Sesc Camaquã.
Alabê Oni é formado por Richard Serraria, Kako Xavier, Pingo Borel e Mimmo Ferreira, o “Alabê Ôni” é um grupo percussivo, de raiz africano no sangue, na cultura e na espiritualidade, que se reuniu pra agregar as manifestações dos tambores que tocam historicamente no Rio Grande do Sul. Para formação do grupo, os quatro músicos, em conjunto com a curadoria nacional do Sonora Brasil, dedicaram-se à recuperação da história do tambor de sopapo — o Grande Tambor. O repertório é composto por maçambiques, quicumbis, alujás e candombes, manifestações da cultura negra gaúcha ligadas à tradição religiosa e profana. A partir deste trabalho, os gaúchos lançaram um DVD, assim como um diário de bordo sobre suas percepções da cultura brasileira nestas andanças pelo Brasil.
Além da Oficina de Tambores Gaúchos, ocorrerá a exibição do filme “O Grande Tambor”. O filme narra a trajetória do Tambor de Sopapo, que carrega a história da diáspora africana no Rio Grande do Sul. Sua matriz vem pelas mãos e mentes dos africanos escravizados para a região das charqueadas, ao extremo sul do Brasil. É considerado sagrado, retumbando o som por séculos de um purificar religioso para os rituais de matança – realidade presente nas propriedades que produziam o charque entre os séculos XVIII e XIX. A partir da década de 1940, inicia seu caminho no carnaval, quando surgiram as primeiras escolas de samba no estado. O Grande Tambor conta uma parte da história sobre a contribuição dos afrodescendentes na formação simbólica e cultural do povo do Rio Grande do Sul. Sobreviveu pelas mãos de Mestre Baptista, Griô, que preservou a memória e a arte da fabricação de um instrumento de som grave e marcante e que hoje é patrimônio cultural brasileiro.
Mais informações sobre as atividades podem ser obtidas no Sesc Camaquã pelos telefones (51) 3671-6492 e 3692-1694.
Sobre o Arte Sesc – Cultura por toda parte – Criado em 2007, o programa reúne todas as atividades culturais desenvolvidas pelo Sesc no Rio Grande do Sul, entre teatro, música, artes plásticas, literatura e cinema. Além de promover uma intensa troca de experiências e ampliar o acesso à produção artística, o Arte Sesc busca ser reconhecido como promotor de ações culturais no Estado, sendo elas não só apresentações artísticas, mas também de caráter formativo e educacional, orientadas por três eixos: transversalidade, diversidade e acessibilidade.
SERVIÇO:
Oficina de Tambores Gaúchos
Data: 15 de março
Horário: 10h
Local: Sala Multiuso do Sesc de Camaquã
Filme – “O Grande Tambor”
Data: 15 de março
Horário: 20h
Local: Sala Multiuso do Sesc de Camaquã