Secretária da Educação explica funcionamento da escola João Beckel em contêineres
A secretária da Educação e Desporto Ana Carmelita Martins, com a engenheira civil Letícia Geanichini e do assessor financeiro Elissandro Maron, participaram do programa Controle Geral do último sábado (8)


A secretária da Educação e Desporto Ana Carmelita Martins, com a engenheira civil Letícia Geanichini e do assessor financeiro Elissandro Maron, participaram do programa Controle Geral do último sábado (8), para falar sobre o funcionamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Beckel em 2025.
Com os eventos climáticos que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, as escolas João Beckel e João Goulart ficaram danificadas. A secretária destaca que havia diversas alternativas, uma delas seria realocar o prédio da Fundasul, mas foi descartada devido a questões de logística, como a distância da residência dos alunos até a escola.
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Carmelita ressalta que foram feitas pesquisas sobre funcionamento de outras escolas em contêineres para ser apresentado. Ela destaca que a escola João Beckel terá um espaço climatizado, iluminado, respeitando o espaço por aluno.
As aulas presenciais na escola estão previstas para iniciar após o Carnaval, devido a questões burocráticas como contratação da empresa de locação das estruturas. Os alunos devem começar no dia 18 de fevereiro de forma remota.
Letícia esclarece que a estrutura será montada sobre a quadra da escola. O projeto é cinco salas de aula e uma sala para o prédio administrativo. Cada sala de aula é composta por três contêineres que comportarão de 20 a 25 alunos.
O contêiner tem piso de concreto, é revestido, possui instalações elétricas, isolamento térmico e é climatizado com ar-condicionado. O Departamento de Tradições Gaúchas que existe na escola vai ser utilizado como apoio para banheiros e refeitórios. Será feita uma cobertura entre os contêineres e também destas estruturas até o departamento.
O projeto dispensa licitação devido ao caráter emergencial e tem o custo de aproximadamente R$ 241 mil. Ele deve vigorar durante o primeiro semestre de 2025.
Elissandro traz que esta semana o prefeito Abner Dillmann e alguns secretários estarão indo a Brasília com um laudo elaborado pela engenheira em busca de recursos.
A comunidade que precisar do atendimento da escola pode procurar o prédio administrativo localizado no prédio do Fundasul.
Reconstrução da escola
A engenheira destaca que as obras têm a estimativa de R$ 1,3 milhão e serão realizadas por etapas. Será realizada a colocação de laje, será refeita a cobertura, a instalação elétrica, pintura, entre outras coisas.
A primeira etapa, conforme Letícia, será a reconstrução da escola. A segunda etapa será a cobertura da quadra.
Confira a entrevista completa: