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Dia Nacional do Escritor: confira os autores gaúchos mais conhecidos

Durante esta semana, ocorre em Camaquã, até o dia 28 de julho ocorre a  I Semana do Escritor (Pró-Memória Barbosa Lessa), com diversas atrações e atividades gratuitas


Por Kathrein Silva Publicado 25/07/2024
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Barbosa Lessa - Arquivo Capocam
Foto: Capocam / Arquivo

O dia 25 de julho é a data onde os escritores brasileiros são homenageados. Instítuida em 1960, por meio de uma portaria assinada pelo ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido, este dia foi escolhido, pois naquele ano seria realizado o I Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE).

Na época o vice-presidente da UBE era o escritor Jorge Amado. Assim, o ministro considerou o dia significativo em função do festival e pelo fato de que, segundo ele, essa instituição “tem prestado à cultura nacional relevantes serviços, estimulando as letras e defendendo os direitos de quantos a elas se consagram”.

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Camaquã

Durante esta semana, ocorre em Camaquã, até o dia 28 de julho ocorre a  I Semana do Escritor (Pró-Memória Barbosa Lessa), com diversas atrações e atividades gratuitas. O evento ocorre no Verdes Campos Lazer e Eventos.

No dia do escritor irá ocorrer um bate-papo com o autor Catullo Fernandes & Lessinha e seus amigos. Além disso também irá acontecer a oficina de mandalas com a artesã Guel Fernandes (CRAS Região Sul, Bom Sucesso e Cônego Walter) das 14h às 16h.

Escritores do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul tem diversos nomes de autores e estilos que ficarão conhecidos pelo país. Entre estes nomes temos Moacyr Scliar, Caio Fernando de Abreu, Érico Veríssimo e Mário Quintana.

Moacyr Scliar

Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, no dia 23 de março de 1937. Ele estudou Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e conciliou a esta profissão com a de escritor trabalhando na rede pública de saúde.

O autor, que faleceu em 27 de fevereiro de 2011, em Porto Alegre, é um famoso romancista, contista e cronista da literatura contemporânea brasileira. Suas obras mais famosas são: O centauro no jardim (1980) e O exército de um homem só (1973).

Caio Fernando Abreu

Caio Fernando Abreu  nasceu em 12 de setembro de 1948, em Santiago do Boqueirão. Chegou a começar a cursar a faculdade de Letras, em Porto Alegre, mas não concluiu o curso. Após, passou a trabalhar em revistas e jornais, como Veja e O Estado de S. Paulo.

O escritor, que faleceu em 25 de fevereiro de 1996, foi um dos mais importantes autores da literatura contemporânea. Suas obras retratavam ficção intimista, angústia existencial e homoerotismo, confira algumas: Os dragões não conhecem o paraíso (1988) e Ovelhas Negras (1995).

Érico Veríssimo

Érico Lopes Veríssimo nasceu no dia 17 de dezembro de 1905, em Cruz Alta. Ele chegou a ocupar o cargo de secretário de redação da “Revista do Globo”. Mais tarde, foi promovido diretor da revista e indicado para gerente do departamento editorial da “Livraria do Globo”.

Além disso, colaborou nos jornais “Diário de Notícias”, “Correio do Povo” e foi eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Imprensa. Érico faleceu dia 29 de novembro de 1975.

Suas principais obras: A vida de Joana d’Arc (1935) e Incidente em Antares (1970).

Mário Quintana

Mário de Miranda Quintana, mais conhecido como Mário Quintana, nasceu na cidade de Alegrete, em 30 de julho de 1906. Em 1929, iniciou sua carreira no jornalismo, iniciando sua colaboração no jornal O Estado do Rio Grande, onde teve contato com outros escritores.

Em 1953, Mario Quintana passou a trabalhar no jornal Correio do Povo, sendo colunista do caderno de cultura até 1977. O poeta faleceu em Porto Alegre, em 5 de maio de 1994.

Com seu estilo marcado pela tendência ao humor e linguagem simples, próxima à coloquialidade; Quintana escreveu os livros: O aprendiz de feiticeiro (1950) e Apontamentos de história sobrenatural (1976).

Barbosa Lessa

Luiz Carlos Barbosa Lessa foi um folclorista adotado por Camaquã. Nascido em 13 de dezembro de 1929 em Piratini o folclorista, escritor, músico, advogado e historiador brasileiro escolheu o Sítio da Água Grande, em Camaquã, para viver parte da vida e seus últimos dias.

Em sua trajetória no cultivo às tradições e costumes gaúchos, Barbosa Lessa nos deixou um legado que parte da criação do CTG 35, perpassa letras musicais e culmina na publicação de diversos livros abordando os costumes gaúchos, tendo sua obra “Os Guaxos” sido premiada em 1959 pela Academia Brasileira de Letras. Outra das suas obras conhecidas é Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo.

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