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13 de fevereiro de 2025
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Taxa Selic fica alta por mais tempo, diz Galípolo

O futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, anunciou que a taxa Selic permanecerá em um nível elevado por um período prolongado, refletindo as condições econômicas atuais


Por Redação Publicado 29/11/2024
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Foto: Dinheiro/Ilustrativa

O futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, anunciou que a taxa Selic permanecerá em um nível elevado por um período prolongado, refletindo as condições econômicas atuais.

Expectativas sobre a Taxa Selic

Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, indicou que a taxa Selic deve permanecer em um patamar elevado por um período mais longo.

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Durante um evento da Febraban, ele destacou que a desvalorização da moeda e a apreciação do dólar em relação a outras moedas exigem uma postura mais contracionista na política monetária.

Galípolo afirmou que, com o mercado de trabalho mais apertado e um crescimento econômico superior ao esperado, é lógico que a taxa de juros precise ser mantida em níveis altos para controlar a inflação.

Ele mencionou que a inflação atual do Brasil está acima do teto da meta estabelecida, que é de 3%, com uma tolerância de até 4,5%.

As expectativas dos analistas para os próximos anos estão “desancoradas”, o que representa um desafio significativo para a diretoria do Banco Central e o Comitê de Política Monetária.

A próxima reunião do Copom, marcada para 11 de dezembro, será crucial para definir os próximos passos em relação à taxa Selic.

Impacto da Inflação nas Decisões do BC

A inflação tem sido uma preocupação central para o Banco Central, conforme destacado por Gabriel Galípolo. Ele mencionou que a inflação e as expectativas relacionadas a ela são fontes de incômodo e insatisfação para toda a diretoria do BC e o Comitê de Política Monetária.

Com a inflação do Brasil ultrapassando o teto da meta, Galípolo enfatizou a necessidade de uma abordagem mais rigorosa na política monetária. A alta da inflação não apenas afeta o poder de compra dos consumidores, mas também influencia as decisões de juros, que precisam ser ajustadas para garantir a estabilidade econômica.

O futuro presidente do BC também ressaltou que a percepção do mercado sobre a disposição do governo e do Congresso em aprovar rapidamente um pacote de contenção de gastos públicos pode impactar a inflação e, consequentemente, as decisões sobre a taxa Selic. A expectativa é que medidas fiscais sejam implementadas para ajudar a controlar a inflação e estabilizar a economia.

Medidas Fiscais e Estabilidade Econômica

Gabriel Galípolo destacou a importância das medidas fiscais para a estabilidade econômica do Brasil. Durante o evento da Febraban, ele afirmou que o pacote fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que visa economizar até R$ 327 bilhões de 2025 a 2030, é um passo crucial para a saúde fiscal do país.

Galípolo mencionou que o pacote não é o “ponto final de chegada”, mas sim “mais um passo” em direção à estabilidade fiscal. Ele acredita que a adoção de outras medidas fiscais será necessária para garantir um ambiente econômico saudável e sustentável.

Além disso, o futuro presidente do BC ressaltou que a reação positiva do mercado às declarações sobre a possibilidade de novas medidas fiscais indica uma expectativa de que o governo está comprometido em controlar os gastos públicos. Essa disposição é vista como fundamental para conter a inflação e garantir a confiança dos investidores na economia brasileira.

Esta publicação tem como fonte informações de Poder360.

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