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08 de fevereiro de 2025
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Dólar dispara e atinge recorde histórico

Por volta das 10h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana alcançou R$ 6,1741, um avanço de 1,32% — o maior valor intradiário desde a criação do Plano Real, em 1994


Por Pablo Bierhals Publicado 17/12/2024
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Foto: Marcello Casal Jr/Clic Camaquã

Nesta terça-feira (17), o dólar à vista (USDBRL) registra forte alta, refletindo o aumento da percepção de risco no mercado financeiro, que também impacta a curva de juros no Brasil.

Por volta das 10h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana alcançou R$ 6,1741, um avanço de 1,32% — o maior valor intradiário desde a criação do Plano Real, em 1994.

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Na segunda-feira (16), o dólar encerrou o dia cotado a R$ 6,0934, alta de 1,03%, marcando o recorde nominal de fechamento. O patamar anterior havia sido registrado na semana passada, em 9 de dezembro, quando a moeda terminou a sessão em R$ 6,0829.

Pressões internas e externas alimentam a valorização do dólar

A escalada do dólar é influenciada tanto por fatores domésticos quanto internacionais. No Brasil, o aumento da incerteza fiscal durante a tramitação do pacote de ajuste econômico no Congresso Nacional gera preocupação. Há dúvidas sobre a aprovação integral das medidas ainda este ano, o que afeta a confiança no mercado.

Além disso, a ata divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta manhã destacou que a recente alta do dólar e o pacote fiscal foram determinantes para o aumento de 1 ponto percentual na Selic, que agora está em 12,25% ao ano. O documento também sinalizou mais duas elevações de juros nas reuniões de janeiro e março de 2025, em decisões unânimes entre os membros do colegiado.

“A percepção negativa em relação às medidas fiscais aumentou o prêmio de risco, afetando expectativas de inflação, taxa de câmbio e preços de ativos no mercado financeiro”, destacou a ata do Copom.

No âmbito político, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo (15) também repercutem. Em entrevista ao programa “Fantástico”, Lula afirmou que o governo já fez “o possível” em termos fiscais, criticando a Selic acima de 12%.

Intervenções do Banco Central tentam conter a disparada

Para mitigar a volatilidade cambial, o Banco Central realizou nesta manhã o quarto leilão extraordinário consecutivo, ofertando US$ 1,2 bilhão em sete lotes à taxa de corte de R$ 6,1005. Na segunda-feira (16), o BC já havia promovido dois leilões: um programado, com recompra no valor de R$ 3 bilhões, e outro à vista, de R$ 1,6 bilhão.

A operação marcou a maior intervenção cambial desde abril de 2020, durante o auge da pandemia.

Dólar também avança no cenário internacional

No exterior, o dólar se valoriza frente a outras moedas globais, com o índice DXY — que mede o desempenho da moeda frente a seis divisas principais — registrando alta de 0,11%, alcançando 106,964 pontos, próximo às máximas históricas.

Os dados econômicos dos Estados Unidos também movimentam o mercado. As vendas no varejo em novembro cresceram 0,7%, superando a expectativa de 0,5% prevista por economistas.

Enquanto isso, os investidores acompanham com atenção a reunião do Federal Reserve (Fed), que ocorre entre hoje e amanhã (18). A expectativa é que o Fed anuncie um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros americana, que deve ficar na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano. A decisão será divulgada nesta quarta-feira (18), seguida por uma coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell.

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