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19 de maio de 2025
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Censo 2022: 81,3% dos camaquenses vivem na zona urbana

Em Chuvisca, por exemplo, a situação se inverte. No município vizinho, 92,7% da população vive no campo enquanto apenas 7,3% vive na área urbana


Por Pablo Bierhals Publicado 28/02/2025
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População camaquense (foto: Wagner Zacher/Clic Camaquã)
População camaquense (foto: Wagner Zacher/Clic Camaquã)

A população urbana de Camaquã é maior que a rural. A informação consta no panorama do município no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados do Censo de 2022. Ao todo, a população camaquense é de 62.200 pessoas, 564 a menos do que em havia no censo de 2010.

Desta população, 81,3% vive em zona urbana e apenas 18,7% em zona rural. Isso significa que há uma concentração maior de pessoas no perímetro urbano do município. Em Chuvisca, por exemplo, a situação se inverte. No município vizinho, 92,7% da população vive no campo enquanto apenas 7,3% vive na área urbana.

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Mais detalhes sobre a população camaquense no Censo 2022

De acordo com os dados do Censo de 2022 do IBGE, a população feminina é maior que a masculina em Camaquã, sendo 51,1% mulher e 48,9% homem. A população branca também é ampla maioria, representando 82,9% dos camaquenses. Os pardos são 10,4% e os pretos 6,3%. Apenas 19 camaquenses são amarelos e a população indígena conta com 207 indivíduos.

Nível de instrução em Camaquã

Em Camaquã, 41,9% da população não possui instrução ou tem apenas ensino fundamental incompleto.

Os números do município são inferiores a média nacional.

InformaçãoBrasilCamaquã
Sem instrução e fundamental incompleto32%41,9%
Fundamental completo e médio incompleto15,4%17,6%
Médio completo e superior incompleto35,8%28,1%
Superior completo16,8%12,3%

Em comparação com os municípios da região, os camaquenses são os mais instruídos. Em Chuvisca, 60% não possui instrução ou tem apenas fundamental incompleto, em Arambaré 42,3%, em Tapes 43%, Cristal 56,3% e Dom Feliciano 61,6%. Com ensino superior completo, a porcentagem maior é em Tapes: 12,7%.

Já em comparação com as duas maiores cidades próximas de Camaquã, o município volta a ficar atrás. Em Pelotas, 29,9% não possui instrução ou tem apenas fundamental incompleto e em Porto Alegre a porcentagem cai para 18,9%. No quesito ensino superior completo, Pelotas tem 22% e a capital 31,8%.

Os dados sobre alfabetização mostram que 4,8% dos camaquenses ainda configuram como analfabetos.

Confira os destaques em nível nacional

  • De 2000 a 2022, na população do país com 25 anos ou mais de idade, a proporção dos que tinham nível superior completo cresceu 2,7 vezes: de 6,8% para 18,4%. Nesse período, o percentual de pessoas sem instrução ou sem concluir o ensino fundamental caiu de 63,2% para 35,2%.
  • A proporção da população preta com 25 anos ou mais de idade e nível superior completo cresceu 5,8 vezes no período, saindo de 2,1% em 2000 para 11,7% em 2022. Já a população parda com esse nível de ensino cresceu 5,2 vezes, saindo dos 2,4% em 2000 para 12,3% em 2022.
  • A proporção da população branca com 25 anos ou mais de idade e nível superior completo cresceu 2,6 vezes no período. As desigualdades permanecem: esse grupo variou dos 9,9% em 2000 para 25,8% em 2022, percentual duas vezes maior que o de pretos ou pardos.
  • A população de cor ou raça amarela tem o maior percentual com nível superior completo (44,1%) e a menor proporção de pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto (17,6%).
  • De 2000 a 2022, a frequência escolar cresceu nos grupos etários até os 17 anos. Para as crianças de 0 a 3 anos, a taxa de frequência escolar bruta saltou de 9,4% para 33,9%. Na faixa de 4 a 5 anos, a frequência subiu de 51,4% para 86,7%. No grupo de 6 a 14 anos, próximo da universalização, a taxa foi dos 93,1% aos 98,3%. Na faixa de 15 a 17 anos, a frequência subiu de 77,4% para 85,3%.
  • O único grupo com recuo na frequência escolar foi o dos 18 aos 24 anos: 31,3% em 2000 e 27,7% em 2022, devido à redução da parcela desses jovens no ensino médio ou em níveis anteriores.
  • Em 2022, a instrução das mulheres com 25 anos ou mais de idade superava a dos homens. Entre elas, 20,7% tinham nível superior completo. Entre eles, essa proporção era de 15,8%.
  • Em 2022, a frequência escolar bruta era de 33,9% na população entre 0 e 3 anos e de 86,7% na faixa de 4 a 5 anos. A Meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE) é uma frequência de, no mínimo, 50% para crianças com até 3 anos e de 100% para as crianças de 4 a 5 anos.
  • Entre os 5.570 municípios brasileiros, em apenas 646 a taxa de frequência escolar bruta das crianças de 0 a 3 anos superava 50% (patamar definido na Meta 1 do Plano Nacional de Educação). Em 325 municípios do país, esse indicador estava abaixo de 10%.
  • Em 2022, entre as pessoas com graduação em Medicina,75,5% eram brancas, 19,1% eram pardas e 2,8% eram pretas. Já entre as pessoas com graduação em Serviço social, 47,2% eram brancas, 40,2% eram pardas e 11,8% eram pretas.

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